Pages

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

iFHC dá novo calote em prazos no Ministério da Cultura

O Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) tinha o compromisso com o Ministério da Cultura de acabar o projeto de digitalização do acervo do ex-presidente, com dinheiro público (PRONAC n. 045808), em 31/12/2009.

Mas não cumpriu o prazo (pela terceira vez), apesar de ter captado a verba necessária, de R$ 5,7 milhões, através do abatimento no imposto de renda das empresas (Lei Rouanet), inclusive na SABESP do governo demo-tucano de São Paulo.

Agora o iFHC solicita a terceira prorrogação de prazo, para 31/12/2010.



A primeira prorrogação foi de 2006 para 2007. A segunda prorrogação foi para 31/12/2009. E nada do serviço ficar pronto.

Passados 5 anos, o Ministério da Cultura parece preocupado com o possível sumiço do dinheiro, pois a última movimentação do processo no ministério diz:

Providência tomada: Acusamos o recebimento da solicitação de prorrogação do prazo de execução para 31/12/2010. No entanto, informamos que a solicitação será objeto de análise em JANEIRO/2010, tento em vista que a prorrogação de execução encontra-se vigente até 31/12/2009.

Ministério da Cultura erra ao aprovar outro projeto



Nossos protestos contra o Ministério da Cultura por aprovar um segundo projeto (PRONAC 091546): "Tratamento técnico e difusão dos acervos Presidente Fernando Henrique Cardoso e Antropóloga Ruth Cardoso", no valor de R$ 6,5 milhões.

O segundo projeto é para fazer a mesma coisa que o primeiro (a diferença é que incluiu o acervo de Ruth Cardoso no meio).

Ora, se nem o primeiro projeto foi concluído, se tem problemas com estouro de prazos e nem prestou contas, como aprovar um novo, e ainda de valor mais alto?

Além disso é um acinte gastar R$ 12,2 milhões com o acervo de FHC, quando outro acervo de outro ex-presidente (José Sarney), conseguiu fazer trabalho semelhante com um valor 10 vezes menor (R$ 1,2 milhão) na Fundação José Sarney.

O Ministro da Cultura, Juca Ferreira, é engajado, progressista, demonstra sensibilidade social e tem bons projetos, como a própria democratização da Lei Rouanet e o vale cultura. Mas por ser do PV, que em São Paulo apóia Serra e Kassab, sabe-se lá se assessores do PV estão tratando estes projetos do iFHC com o devido rigor?

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração