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sábado, 28 de novembro de 2009

Eleição 2010: A Folha sem escrúpulos e o psicopata....Mentem para eleger José Serra

Leia a íntegra da nota do publicitário Paulo de Tarso da Cunha Santos.

"A respeito do artigo publicado na Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira, dia 27 de novembro, sob o título "Os filhos do Brasil", de autoria do cientista político César Benjamin, onde sou citado nominalmente como participante de um almoço acontecido durante a campanha de 1994, com a presença do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e outros interlocutores, gostaria de me manifestar publicamente para que não pairem dúvidas sobre a minha versão do acontecido:

1 - O almoço a que se refere o artigo de fato ocorreu. O publicitário americano mencionado se chamava Erick Ekwall e nos tinha sido recomendado pelo empresário Oded Grajew.

2 - Eu, Paulo de Tarso, então responsável pela campanha publicitária do atual presidente, não me recordo da presença de César Benjamin nesse almoço -embora ele trabalhasse conosco na campanha.

3 - Confirmo a informalidade do almoço, mas absolutamente não confirmo qualquer menção sobre os temas tratados no artigo.

4 - Não compreendo qual a intenção do articulista em narrar os fatos como narrou (como disse, sequer me lembro de sua presença na mesa).

5 - Não concordo com o conceito do que foi escrito -um ataque particular à figura do presidente da República, que, na minha opinião como cidadão, independentemente de quem seja, deve receber o respeito da sociedade brasileira como representante maior das instituições democráticas."

A mentira começa ser desmascarada: Todos os citados por César Benjami, desmentem o caso...

Lula foi detido pela polícia política no dia 19 de abril de 1980 e libertado no dia 20 de maio. Nesses 31 dias chegou a dividir a cela com até 18 pessoas. Um de seus companheiros mais jovens, com 23 anos, era o atual presidente do PSTU, José Maria de Almeida - na época militante da Convergência Socialista. Ontem, após ler o artigo, ele declarou ao jornal O Estado de S.Paulo: "Tenho motivos para atacar o Lula. O seu governo é uma tragédia para a classe trabalhadora. Mas isso que está escrito não aconteceu. O Benjamim viajou na maionese."

O vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Enilson Simões de Moura, o Alemão, também estava na cela. Após classificar o comentário de Benjamin como "absurdo", comentou: "O que eu lembro é que, brincando com uma bola de basquete, Lula acertou sem querer a cara do rapaz do MEP". Não lembrou, no entanto, nome do rapaz.

O cineasta Silvio Tendler disse para a colunista Mônica Bergamo, ser ele o "publicitário brasileiro" de quem o editor César Benjamin afirma não se lembrar no artigo publicado ontem na Folha sobre a campanha de Lula em 1994. "Aquilo foi uma brincadeira, uma piada que ele tenta transformar em drama", diz Tendler. "Se o cara [Benjamin] não consegue entender piadas, é complicado. Ele deveria ganhar o troféu de loira do ano."

Tendler diz que a conversa era "uma brincadeira como outras 300" que Lula fazia todos os dias. "Não tinha nada do tom dramático que ele [Benjamin] quer dar. O cara deve estar muito ressentido para sacar isso com 30 anos de atraso."

Espinoza, localizado também  pela colunista Mônica Bergamo por telefone, disse que não havia lido o artigo. "Em princípio, não estou nem conseguindo identificar do que ele [Benjamin] esteja falando, não sei o que poderia ser. Estou completamente desinformado, não vi o jornal, não li a matéria", disse.

"Eu sinceramente não me lembro do episódio. Todas as nossas produtoras sempre foram em São Paulo, isso é verdade. Agora, não sei do que se trata, estou até meio abobado sobre o que você está falando. Nunca ouvi nada disso. Estou completamente perplexo, não me lembro desse americano, quanto mais da conversa com Lula", disse Espinoza.

O então delegado do Dops e hoje senador Romeu Tuma (DEM) negou, por meio da assessoria, que tenha ocorrido alguma agressão entre os presos.

Três ex-companheiros de cela de Lula no Dops, José Maria de Almeida (PSTU), José Cicote (PT) e Rubens Teodoro, negaram ter presenciado situação semelhante à narrada no artigo. Almeida disse que não havia ninguém do MEP (Movimento pela Emancipação do Proletariado) na cela.

Cicote, que também nega terem ocorrido agressões na cela e chamou o texto de "absurdo", se recorda de tratar um dos presos por "MEP", um sindicalista de São José dos Campos. Ele não foi localizado para comentar o assunto.

 Triste

O chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho,relatou que o Presidente ficou "triste" ao ler o artigo e disse: "Não entendi porque a Folha publicou aquilo. Se a imprensa for por esse caminho é muito ruim", completou.

MEP participa da criação do PT

O MEP (Movimento de Emancipação do Proletariado) é criado em 1976, em Itaipava (RJ). Formado por ex-integrantes da Polop, tinha uma orientação marxista-leninista e defendia a derrubada da ditadura. Atingido pela repressão em 1977, participou da criação do PT em 1980. Em 2004, parte do grupo ingressou no PSOL.

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