Em relação à outubro do ano passado, capitais como Salvador, Porto Alegre e Rio de Janeiro reduziram a taxa de desemprego. Outras cidades tiveram pequeno aumento. Na média nacional o desemprego recuou ao nível de 1 ano atrás, quando a crise ainda não havia afetado muito.
Em São Paulo, na contramão do resto do Brasil, o desemprego teve uma alta de 10,4%, ou seja, havia 7,7% de desempregados e passou a ter 8,6%.
Isso não aconteceu por acaso. O governo de São Paulo, comandado por José Serra, tomou decisões catastróficas durante a crise que atingem diretamente o emprego.
Em pleno ano de 2009 em que a crise internacional levou as empresas a terem dificuldade para tomar empréstimos, até para capital de giro (para fazer a economia girar), José Serra mete a mão no caixa das empresas, aplicando um mecanismo chamado "substituição tributária". Aécio Neves também faz o mesmo.
José Serra arrochou empresas, já em dificuldades com a crise, cobrando ICMS (imposto estadual) antes mesmo da venda dos produtos.
A "garfada" de Serra, anulou o efeito da redução do IPI federal (medida do governo Lula para aquecer a economia) no preço final de produtos, quando vendidos no estado de São Paulo.
Pegando um exemplo de uma Geladeira grande, com freezer:
R$ 1.400,00 - Preço antes da redução IPI
R$ 1.240,00 - Preço depois da redução do IPI (Lula)
R$ 1.350,00 - Preço com substituição tributária (ICMS) de José Serra
Basta olhar o efeito nos preços acima, para entender que, enquanto as vendas "bombavam" no resto do Brasil, em São Paulo os preços atrapalharam um melhor desempenho do comércio, da indústria e do emprego.
A gula por impostos de José Serra, levou várias empresas à justiça contra o governo demo-tucano paulista, e levou muitas empresas a transferirem negócios para outros estados, fechando postos de trabalho em São Paulo.
O resultado do "choque de gestão" demo-tucano está aí: enquanto no Brasil o desemprego caiu, e volta à patamares baixos, de antes da crise, em São Paulo ainda continua mais alto do que deveria, e demora mais para cair.
A imagem de competência de Serra como gestor e como "economista" sai fortemente arranhada até mesmo na elite empresarial paulista.
Não foi por falta de avisar, inclusive pelo próprio ministro Guido Mantega, na época:
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