José Serra (PSDB/SP) e Aécio Neves (PSDB/MG) são um desastre para a geração de empregos.
Enquanto o governo Lula prorroga a redução do IPI (imposto federal), governadores do PSDB como José Serra e Aécio Neves, se aproveitam da desoneração federal, para arrochar as empresas, cobrando ICMS (imposto estadual) antes mesmo da venda dos produtos.
Em pleno ano de 2009 em que a crise internacional levou as empresas a terem dificuldade para tomar empréstimos, até para capital de giro, para fazer a economia girar, José Serra mete a mão no caixa das empresas, aplicando um mecanismo chamado "substituição tributária". Aécio Neves faz o mesmo.
O mecanismo consiste em cobrar imposto de circulação de mercadoria na ponta da produção, em vez de cobrar na ponta do consumo.
É mais cômodo para os governadores, fiscalizar os caminhões que saem de uma indústria, do que milhares de pontos de venda no varejo.
Porém, ao exigir o recolhimento do imposto de circulação de mercadorias sobre os caminhões que saem das fábricas, em vez de recolher o imposto após o comerciante vender ao consumidor, exige mais capital do comerciante para funcionar seu negócio, porque o comerciante tem que comprar da fábrica a mercadoria e já pagar no preço o imposto (ICMS) antecipadamente, antes de vender a mercadoria ao consumidor.
Isso estrangula a economia das empresas (e empregos), no momento em que capital de giro ficou mais escasso.
Os comerciantes, com isso, ficam com menos dinheiro disponível para comprar mercadorias e revender, reduzindo encomendas à indústria.
José Serra e Aécio Neves, em vez de criarem mecanismos que facilitem o crédito às empresas, estão fazendo exatamente o contrário, estão retirando capital de giro delas, provocando uma dificuldade a mais na indústria e no comércio, com consequências desastrosas sobre o emprego.
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