No dia em que o Presidente Lula diz que não dá para "ficar sentado na cadeira"...Agnelli levantou e confirmou US$ 12,9 bi para 2010. Ele entendeu o recado...estava batendo na porta a quase reestatização da Vale
Lula disse:
'Até o Roger sabe que não adianta a Vale ficar achando que é grande, ficar sentado numa cadeira no Rio de Janeiro e não ir para a rua vender. É preciso disputar cada milímetro. Não existe moleza, disse Lula".
Na avaliação de cientistas políticos, o " Presidente Lula venceu ontem a queda de braço com o presidente da Vale, o executivo Roger Agnelli, que foi travada nos bastidores nos últimos meses.
A pressão feita pelo Palácio do Planalto nesses últimos meses funcionou, pois forçou a Vale a reavaliar seu plano de investimentos no Brasil, retomando a sintonia entre a mineradora e a União.
O Presidente Lula não escondia sua contrariedade com as demissões anunciadas pela empresa no auge da crise econômica.A Vale cortou investimentos e demitiu funcionários.Foram 1.200 demissões, 5.500 funcionários em férias coletivas e 1.200 realocados.
Para Lula, a decisão da Vale provocou uma reação em cadeia em outras empresas, o que acentuou os efeitos da crise no Brasil.
Lula também tem discordância com o plano de investimento da mineradora, por não centrar recursos em siderurgia.
O Presidente Lula tem externado sua defesa pelo investimento em siderurgia, o que daria maior valor agregado à produção da companhia. No Planalto, a percepção é que a Vale optou por uma posição de comodidade ao manter-se concentrada na venda de minérios para não competir com clientes internacionais.
Eike Batista estava tentando comprar participação na mineradora e bater publicamente em Agnelli.Funcef (fundo de pensão dos funcionários da Caixa, sócio da Vale) e Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, outro sócio da Vale) também criticaram publicamente planos da empresa.
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