O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), promete resistir às pressões para impedir a reabertura de parte das 11 representações contra o presidente do senado, José Sarney (PMDB-AP). Preocupado com a própria reeleição no próximo ano, Mercadante disse que não se prestaria a esse papel e estaria disposto a deixar a liderança da bancada, caso haja nova intervenção do Planalto.
Nunca uma renúncia (à liderança) será tão comemorada como esta — desabafou um integrante da bancada petista alinhado com o Planalto, que não esconde o desconforto com a postura de Mercadante.
O grupo do PT fiel a Sarney avalia que o líder se precipitou ao convocar a bancada para discutir os recursos da oposição e agora não teria como recuar.
Mercadante quer que os três representantes do PT no Conselho de Ética tenham posição única. O problema é que Ideli Salvatti (SC) e Delcídio Amaral (MS) querem voltar para a suplência. Eles podem ser substituídos por senadores de outros partidos governistas.
Se não houver um consenso até quarta-feira, os líderes governistas pretendem articular um novo adiamento da sessão do Conselho para analisar os recursos da oposição e o do PMDB, protocolado ontem, pedindo a reabertura do processo contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio
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