No mais recente factóide do jornal "O Globo" contra a Petrobras, o blog da Petroleira respondeu sobre um patrocínio cultural, questionado pelo jornal, porque, segundo o jornal, o endereço da empresa no cadastro da Receita Federal não está atualizado.
O blog respondeu:
"... O patrocínio ao projeto citado faz parte de ações permanentes da Companhia em conjunto com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) do Governo Federal para valorizar os direitos humanos.
O projeto Quilombos Cariocas contou com missa, shows e debates que envolveram temas relativos à comunidade negra. Todos os eventos, gratuitos, foram abertos ao público em geral e divulgados inclusive entre as atrações nos guias culturais dos jornais O Globo e Extra.
O projeto foi apresentado com um custo total de R$ 240 mil. A Petrobras optou por uma cota de R$ 120 mil. Todas as contrapartidas exigidas foram realizadas e comprovadas por meio de relatório com registros em foto e vídeo."
A Petrobras diz que enviou carta com a resposta à redação do jornal, cuja réplica foi essa pérola abaixo:
O texto mostra a baixa qualidade do jornalismo, pela completa falta de noção dos assuntos que se mete a escrever.
Chega a ser ridículo não entender que missa dentro de um evento maior de produção artística, envolve palco, luz, som, etc. É ridículo também o jornal, para não dar o braço a torcer, não reconhecer que a Petrobras não extrai apenas petróleo, mas também tem rede de postos, fabrica e vende lubrificantes e derivados, disputa mercado, produz e distribui biocombustíveis, fertilizantes, etc.
Mas o que mais chama atenção é o que está destacado em amarelo: no século XXI, todas as empresas devem ter responsabilidade social, e todas tem a ver com combate a discriminação racial e valorizar direitos humanos.
É estarrecedor que as Organizações Globo até hoje não tenham incutido isso em seus valores e princípios.
Chama atenção o tom de desdém da cultura negra (o projeto se chamou Quilombos Cariocas), ao desmerecer o projeto sem sequer apurar como esse valor foi gasto, quem foram os artistas que se apresentaram, qual o gasto com infra-estratura, quais foram os caches dos artistas.
Para piorar, o próprio "O Globo" já teve patrocínio da Petrobras para eventos semelhantes, como o Projeto Aquarius (de música clássica), muito mais caro, como podemos conferir na nota acima.
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