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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ladrão tomando conta do cofre


Como forma de conter a crise no Senado, a Mesa Diretora ampliou a participação do PSDB em decisões administrativas e encarregou o senador tucano Marconi Perillo (GO) de fiscalizar contas que, juntas, somam R$ 160 milhões. Além de repassar responsabilidades a tucanos, a Mesa Diretora anunciou o aumento no controle sobre os escritórios de representação dos senadores em seus Estados e o cancelamento de ato secreto que aumentava o salário de 40 servidores da Casa.

Perillo, vice-presidente do Senado, agora seá também o presidente do Conselho de Supervisão do Sistema Integrado de Saúde, responsável pela fiscalização de três contas paralelas do Senado.

Também foi criado um conselho de supervisão (do SIS), cujo presidente será o senador Marconi Perillo (PSDB-GO). Nas contas estão recursos das contribuições mensais dos servidores que aderiram ao plano de saúde do Senado. O Sistema Integrado de Saúde (SIS) do Senado – plano destinado a servidores ativos e inativos – foi um dos principais temas tratados ontem em reunião da Mesa Diretora da Casa. Os diretores determinaram a realização de uma auditoria externa nas contas do SIS, a unificação das contas e a transferência da movimentação de seu fundo de reserva para o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi)

O funcionamento dos escritórios dos parlamentares nos estados de origem será regulado, segundo o primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI). Os parlamentares pagam as despesas desses escritórios com a verba indenizatória, mas não há números nem critérios definidos para a transferência de servidores para os Estados.

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