Meus queridos leitores. Se preparem, os tucanos começaram dar o tom da baixaria visando a eleição 2010. Para o desgaste de Dilma, foi convocado, o procurador da República, o tucano amigo do governador José Serra, Mario Lucio Avelar que pediu à Justiça Federal de Cuiabá a quebra do sigilo telefônico do gerente executivo de Comunicação Institucional da Petrobras, Wilson Santarosa, em 2006. Avelar quer investigar contratos da estatal com a NM Engenharia, para saber se há ligação entre a empresa e o chamado "dossiê dos aloprados".O dossiê criado por tucanos na campanha eleitoral de 2006.
Avelar pede que a Polícia Federal quebre o sigilo dos telefones em nome de Santarosa, de 1º de agosto a 15 setembro de 2006, época da negociação do dossiê. Também requisitou a quebra do sigilo das linhas em nome de Paulo Eduardo Nave Maramaldo e de sua empresa, a NM Engenharia e Anticorrosão, que presta serviço à Petrobras. E sugere que a PF identifique todos os contratos entre a estatal e a empresa.
Avelar é amigo de José Serra PSDB
O leitor lembra do dossiê dos aloprados? Aquele dossiê armado pelo PSDB, com ajuda do delegado Bruninho, na campanha eleitoral de 2006?
A trama urdida para, como um guindaste, levantar a votação do candidato Geraldo Alckmin e levá-lo ao segundo turno, deveu-se a um delegado da Polícia Federal, Edmilson Pereira Bruno, e ao procurador da República, Mário Lúcio Avelar - em conluio com um setor da mídia, em especial o império Globo.Sabia? E você sabia que, hoje o mesmo jornal o Globo está publicando essa notícia "exclusiva"?
O leitor lembra do Dossiê Lunus, criado pelo PSDB, para tirar Roseana Sarney do caminho de José Serra, na disputa a presidência?
Avelar, foi apontado como comandante da operação, e tivera papel igual ao divulgar no início de 2002 as fotos do dinheiro apreendido na firma Lunus, do marido de Roseana Sarney (o que detonara a candidatura presidencial dela pelo PFL no momento em que, nas pesquisas, ultrapassava a do tucano Serra na preferência para confrontar Lula). Mas a ficha do afoito Avelar não fica nisso.
Em 2002, uma operação da polícia federal comandada pelo procurador da República, na época no Tocantins, Mário Lúcio Avelar apreendeu dinheiro na empresa de Roseana Sarney, que vinha crescendo nas pesquisas e ultrapassado o candidato José Serra. A divulgação das fotos do dinheiro vazada para a imprensa prejudicou a candidatura de Roseana, favorecendo o candidato tucano, José Serra.
Em 2006, uma operação da polícia federal comandada pelo mesmo procurador da República, Mário Lúcio Avelar, apreendeu dinheiro com petistas-segundo ele-, que lideravam com folga no 1º turno, para a compra de um dossiê contra o candidato José Serra. A divulgação das fotos do dinheiro vazada para a imprensa fez com que a disputa fosse para o 2º turno, favorecendo o candidato tucano, Geraldo Alckmin. Serra trocou idéias com o procurador Mário Lúcio Avelar, que foi o autor do pedido, e orientou a estratégia a ser adotada.
Coincidência?
O procurador já tinha pisado na bola mais duas vezes. Em Tocantins, fora afastado pelo procurador-geral Geraldo Brindeiro no final de 2002, por ter indiciado políticos com mandato sem ter autoridade para tal (pois isso cabe ao procurador-geral). E em Mato Grosso, seu posto seguinte, tinha sido o desastrado comandante jurídico da operação Curupira, da Polícia Federal, contra funcionários do Ibama e madeireiros.
No caso Roseana, o dinheiro foi afinal devolvido, após a conclusão de que nada ocorrera de ilegal na campanha.O dinheiro que destroçou a candidatura de Roseana foi devolvido, após o estrago, por não haver crime.
O mesmo procurador Avelar, responsável pelo procedimento jurídico no caso do dossiê, pediu a prisão preventiva de Freud Godoy, segurança do Presidente Lula.Foi provado que ele era inocente .Leia a matéria aqui e Leia aqui
E novamente a Globo entra em ação
A matéria de capa do Globo de hoje:Investigada ligação de Santarosa com 'aloprados'. A mesma Globo que estava em 2006, com Avelar e Bruninho filmando dinheiro com o marqueteiros de Serra eAlckmin.
Por que apenas um lado da história foi explorado pela grande mídia em 2006?
O interesse extraordinário da TV Globo em dar espaço ao caso do dossiê fica mais evidente quando se constata que a rede preferiu ignorar um fato inescapável do ponto de vista jornalístico – o maior desastre aéreo da história da aviação brasileira – o choque entre um avião Boing 737-800 da Gol e o jato Legacy, no sul do Pará. A edição das capas dos jornais paulistas Folha e Estadão forçando a relação entre as fotos do dinheiro e a pessoa do presidente Lula ficam mais do que ressaltados os interesses políticos partidários de prejudicar a candidatura Lula.
Apenas um lado da história foi explorado pela grande mídia, enquanto que as articulações de Abel Pereira, empresário de Piracicaba envolvido com interesses no Ministério da Saúde na época dos governos tucanos era totalmente omitida. Além disso, pouco se investigou sobre o papel do Procurador da República Mário Lúcio de Avelar, que comandou a operação que levou à denúncia da compra do dossiê que é amigo de José Serra PSDB
A farsa do delegado:Delegado Bruno e jornalistas combinam vazamento
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