“A CPI foi feita com o objetivo de enfraquecer a Petrobrás diante da opinião pública, em um momento de definição sobre a nova Lei do Petróleo. Aqueles mesmos que tentaram desnacionalizar a Petrobrás, vendendo 36% das ações aos estrangeiros, querem desmoralizá-la para favorecer as multinacionais na área do pré-sal”, afirmou em entrevista para o HP o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira.
Além da definição do novo marco regulatório, Siqueira destacou duas notícias que fortalecem ainda mais a Petrobrás. “Em uma pesquisa do Reputation Institute, entre 200 grandes empresas, a Petrobrás passou de 20ª para a 4ª empresa mais respeitada em todo mundo”.
A segunda notícia, observou Siqueira, foi a divulgação de “um relatório técnico do Goldman Sachs apontando a Petrobrás entre as dez empresas mais viáveis no mundo. Esse mesmo relatório cita a Petrobrás como a mais viável entre as petrolíferas, em função do petróleo do pré-sal”.
Na avaliação do presidente da Aepet, “o governo brasileiro está sendo pressionado pelo Estados Unidos, que querem o pré-sal e o marco regulatório do Fernando Henrique. Por outro lado, as multinacionais do petróleo estão numa situação crítica. Saíram de uma situação de controle de 90% das reservas mundiais para 3%. Com esse volume de reservas estão fadadas a morrer”. E acrescentou: “Anteriormente, para sobreviver, as Sete Irmãs se fundiram e ficaram reduzidas a quatro, Exxon, Chevron, Shell e BP. Agora, estão querendo a todo custo a manutenção da Lei 9.478/97 e o pré-sal para sair do sufoco”.Jornal Hora do Povo
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