Cotado para presidir a CPI da Petrobras, o senador João Pedro (PT-AM) defendeu nesta quarta-feira que a comissão investigue a administração da empresa durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
"Acho que temos que ir no passado. Eu defendo isso", disse Pedro. "Temos que investigar os gestores do governo Fernando Henrique, o acidente da plataforma P-36 e outros acidentes gravíssimos que aconteceram no governo anterior."
Suplente do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que se licenciou do Senado para assumir o ministério.Os líderes partidários indicaram na noite da terça-feira os senadores que integrarão a CPI, mas ainda negociam quem presidirá e relatará a investigação. A primeira sessão da comissão está agendada para a próxima terça-feira.
Que tal começar investigar por aqui...
1995-FHC deflagrou o contrato e a construção do Gasoduto Bolívia-Brasil, o pior contrato que a Petrobrás assinou em sua história. FHC, como ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, funcionou como lobista em favor do gasoduto. Como presidente, suspendeu 15 projetos de hidrelétricas em diversas fases, para tornar o gasoduto irreversível. Este fato, mais tarde, acarretaria o "apagão" no setor elétrico brasileiro.
As empresas estrangeiras, comandadas pela Enron e Repsol, donas das reservas de gás naquele país só tinham como mercado o Brasil. Mas a construção do gasoduto era economicamente inviável. A taxa de retorno era de 10% ao ano, enquanto o custo financeiro era de 12% ao ano. Por isto pressionaram o Governo a determinar que Petrobrás assumisse a construção. A empresa foi obrigada a destinar recursos da Bacia de Campos, onde a Taxa de Retorno era de 80%, para investir nesse empreendimento.
O contrato foi ruim para o Brasil pois: mudaria a matriz energética para pior, mais suja; ficaria dependente de insumo externo dominado por corporações internacionais, com o preço atrelado ao do petróleo e valorada em moeda forte; ruim para a Bolívia que só recebia 18% pela entrega de uma de suas últimas riquezas. Péssimo para a Petrobras que, além de tudo, foi obrigada a assinar uma cláusula de "Take or Pay", ou seja, comprando ou não a quantidade contratada, ela pagaria por ela. Assim, por mais de 10 anos, pagou por cerca de 10 milhões de metros cúbicos sem conseguir vender o gás.
"Acho que temos que ir no passado. Eu defendo isso", disse Pedro. "Temos que investigar os gestores do governo Fernando Henrique, o acidente da plataforma P-36 e outros acidentes gravíssimos que aconteceram no governo anterior."
Suplente do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que se licenciou do Senado para assumir o ministério.Os líderes partidários indicaram na noite da terça-feira os senadores que integrarão a CPI, mas ainda negociam quem presidirá e relatará a investigação. A primeira sessão da comissão está agendada para a próxima terça-feira.
Que tal começar investigar por aqui...
1995-FHC deflagrou o contrato e a construção do Gasoduto Bolívia-Brasil, o pior contrato que a Petrobrás assinou em sua história. FHC, como ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, funcionou como lobista em favor do gasoduto. Como presidente, suspendeu 15 projetos de hidrelétricas em diversas fases, para tornar o gasoduto irreversível. Este fato, mais tarde, acarretaria o "apagão" no setor elétrico brasileiro.
As empresas estrangeiras, comandadas pela Enron e Repsol, donas das reservas de gás naquele país só tinham como mercado o Brasil. Mas a construção do gasoduto era economicamente inviável. A taxa de retorno era de 10% ao ano, enquanto o custo financeiro era de 12% ao ano. Por isto pressionaram o Governo a determinar que Petrobrás assumisse a construção. A empresa foi obrigada a destinar recursos da Bacia de Campos, onde a Taxa de Retorno era de 80%, para investir nesse empreendimento.
O contrato foi ruim para o Brasil pois: mudaria a matriz energética para pior, mais suja; ficaria dependente de insumo externo dominado por corporações internacionais, com o preço atrelado ao do petróleo e valorada em moeda forte; ruim para a Bolívia que só recebia 18% pela entrega de uma de suas últimas riquezas. Péssimo para a Petrobras que, além de tudo, foi obrigada a assinar uma cláusula de "Take or Pay", ou seja, comprando ou não a quantidade contratada, ela pagaria por ela. Assim, por mais de 10 anos, pagou por cerca de 10 milhões de metros cúbicos sem conseguir vender o gás.
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