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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Obama e Chavez buscam aproximação


Chávez disse a Obama: "Com esta mão há oito anos saudei Bush. Quero ser teu amigo".

Após o aperto de mãos, Chávez presenteou Obama com o livro "As veias abertas da América Latina", do uruguaio Eduardo Galeano.

O livro tem uma dedicatória pessoal, "Para Obama com afeto", e desejo que o presidente americano possa "aprender com a história".

Depois Chavez declarou que Obama "é um homem inteligente, jovem e negro", e um "político de experiência, apesar de sua juventude".

O Clima foi de distensão, bem diferente de novembro passado, quando Chávez qualificou a eleição de Obama de "histórica", mas posteriormente desqualificou o novo presidente estadunidense ao chamá-lo de "pobre ignorante".

Em setembro passado, a Venezuela expulsou o embaixador americano em Caracas, e Washington reagiu reciprocamente.

Agora, Chávez, designou o atual representante do país na Organização dos Estados Americanos (OEA), Roy Chaderton, como novo embaixador em Washington.

Obama foi criticado por conservadores nos EUA por ter cumprimentado Chávez, mas não aceitou as críticas:

"É improvável que, em consequência de apertar a mão ou manter uma conversa educação com o senhor Chávez, estejamos colocando em perigo os interesses estratégicos dos Estados Unidos", declarou Obama ao fim do encontro.

Apesar da distensão, as divergências EUA-Venezuela ainda são significativas:

"Tenho grandes diferenças com Hugo Chávez em temas como política econômica e exterior. Há instâncias nas quais vimos a Venezuela interferir em alguns países que considero preocupantes", explicou.

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