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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Não dá para comparar, no funcionalismo, quem trabalha com ociosos

O Estadão publicou matéria tentando denegrir o Planalto numa descabida comparação ao Congresso, quanto à cargos fantasmas e cabide de empregos.

Funcionário que trabalha em serviços e políticas públicas úteis ao cidadão tem que existir. Se não existir, o serviço público não chega ao cidadão.

O que é errado são funcionários fantasmas, como a filha de FHC, ou cargos criados para servir de cabide de empregos e não para prestar serviços públicos.

O Estadão, em sua "denúncia" vazia, pecou porque:

- comparou 67 diretorias executivas do Planalto com funções claras e divulgadas com transparência na internet nas páginas do governo federal para qualquer cidadão conferir, com 181 diretorias do Senado, muitas delas bizonhas e sem transparência para o cidadão.

- não mostrou um único funcionário fantasma no Planalto;
- não mostrou um único cargo que julgue obsoleto;
- não mostrou um único funcionário desqualificado para o cargo;
- informa salários de diretoria, que são altos para o padrão médio do trabalhador brasileiro, mas baixos para o mercado de trabalho, na mesma função, ao contrário do que ocorre no Senado.

A diferença é que, à princípio, ao contrário das denúncias ao Congresso, o "Estadão" não encontrou maus funcionários, nem mau uso do dinheiro público (e é bem possível que existam, mas se a reportagem teve dificuldade em apontá-los é porque devem ser exceções à regra).

Sobrou a crítica ideológica neoliberal, como dizer que o organograma do Planalto "está inchado".

Quem respondeu bem foi a ministra Dilma, quando entrevistada no programa Jogo do Poder. Veja esse trecho no vídeo:



A Presidência da República é composta de 16 órgãos (tela abaixo), todos com funções de Estado, e alguns com estruturas grandes, como o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que abriga a ABIN, a SENAD (Secretaria anti-drogas).


O Estadão demonstrou que quer derrubar o ministro Franklin Martins, da comunicação social, ao dar destaque à 12 diretorias da secretaria. Talvez sedento por um quinhão maior em verbas publicitárias.
Olhando o organograma na internet observamos uma tendência da secretaria, no governo Lula, a dar mais importância à Imprensa Regional, daí havendo uma diretoria para isso (o que contraria os interesses centralizados do Estadão), outra diretoria de imprensa internacional (provavelmente para monitorar como o Brasil está sendo visto, e também divulgar com eficiência a imagem do Brasil no exterior), além de uma diretoria de internet e eventos, em sintonia com as novas mídias.

Vocês não acham que precisaria também de uma "Diretoria de defesa dos ataques do PIG"? Do tanto que o PIG distorce, mente, inenta e aumenta, bem que precisaria de uma...

Por fim entre as 67 diretorias no governo Lula, merecem destaque 10 diretorias da CGU (Controladoria Geral da União), em especial esta:

Diretoria de Prevenção da Corrupção.


Certamente, esse tipo de diretoria, causa bastante inquietação aos assinantes do Estadão filiados à FIESP, às "DASLUzetes" e demo-tucanos em geral.


Enquanto isso, em São Paulo, na cidade do Estadão, o jornal NÃO publica:

O marido de Ana Maria Braga, Marcelo Frisoni, ganhou de Kassab o alto cargo comissionado de "coordenador" na inútil Secretaria de Modernização, Gestão e Desburocratização, inventada no ano passado por Kassab especialmente para o "companheiro" Rodrigo Garcia.

Talvez estivéssemos sendo injustos com Frisoni, e ele tivesse no currículo bagagem de já ter feito alguma modernização, gestão ou desburocratização nas Organizações Globo, por exemplo.

Mas não é o caso. Veja aqui o perfil. O que vocês acham? Ele está qualificado?




Leia notícias sobre Dilma e seus detratores em http://www.osamigosdapresidentedilma.blogspot.com/

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