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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Mão-santa pode ser cassado por compra de votos

O senador Mão Santa (PMDB-PI), admitiu ter repassado para terceiros bilhetes aéreos da cota mensal a que tem direito como senador do Piauí e membro da Mesa Diretora – R$ 21 mil.

Segundo Mão Santa, os repasses eventuais se justificam porque seus correligionários, muito deles com poucos recursos, não teriam como custear viagens a Brasília, muitas vezes para tratamentos de saúde.

Porém essa prática fere a lei Nº 9840 (lei da compra de votos), pois o político que utilizar a estrutura de administração pública, como verba pública para conseguir voto, serão impedidos de ocupar cargos se eleitos.

Mão Santa insinua conseguir furar fila de atendimento em hospital para eleitores que "beijam sua mão"

Outro deslize do senador foi afirmar que “goza da amizade” do diretor do hospital Sarah Kubitschek, um dos mais respeitados centros ortopédicos do Brasil, afirmando que eventualmente consegue “uma vaga” para seus eleitores no concorrido hospital brasiliense.

O hospital Sarah Kubitschek tem grande parte de suas verbas vindas do dinheiro público, e deve primar pelo princípio da impessoalidade, onde os pacientes devem ser atendidos por critérios de ordem na fila de procura e urgência, independente de carta de recomendação política.

Esse tipo de "carteirada" e furar fila de atendimento por prestígio político, é condenável por tratar-se de relação imprópria de poder do político sobre a dependência do eleitor, com uso da máquina pública.

Obriga o eleitor a "beijar a mão" do político para ter acesso à serviços públicos.


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