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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Dinheiro no exterior supostamente malufado é devolvido aos cofres públicos

Enquanto o tucanoduto da ALSTOM não vem, Maluf é a bola da vez.

O Ministério Público paulista fechou acordo com o banco alemão Deutsche Bank, para devolver aos cofres públicos brasileiros US$ 5 milhões em contas no exterior, atrabuídas aos filhos de Maluf.

Mais US$ 22 milhões estão bloqueados no paraíso fiscal das Ilhas Jersey, aguardando decisão da Justiça local.

O promotor Sílvio Marques garante ter provas:

"A família Maluf nega as acusações, mas temos provas materiais de que houve desvio de dinheiro público no município de São Paulo".

O ESQUEMA

Segundo a investigação, o esquema de corrupção seguia o caminho:

1) empreiteiras que faziam obras para a prefeitura pagavam para empresas terceirizadas por serviços simulados.

2) Os valores eram desviados para o exterior, em paraísos fiscais, para contas nas Ilhas Jersey, no Canal da Mancha.

A Justiça de lá apurou que as empresas Kildare Finance e Durant International eram as donas das contas.

Os donos da Durant são os três filhos de Maluf, apurou a justiça, a partir de assinaturas deles em um documento.

3) Esse dinheiro público desviado da prefeitura, foi transferido para a empresa Eucatex, da família Maluf - afirmou o promotor.

A prova mais contundente é uma transferência de quase R$ 28 milhões para a Eucatex.

7) O Deutsch Bank, um dos bancos que movimentou o dinheiro durante a fraude, aceitou repassar US$ 5 milhões, que serão divididos entre a Prefeitura, o Estado e a União.

O dinheiro ainda não é aquele que faz parte dos recursos que estão bloqueados.

Ao se declarar usado pelo esquema, o banco decidiu repassar parte do dinheiro que ajudou a movimentar no exterior. O acordo deve ser assinado na segunda-feira.

Maluf nega tudo.

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