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domingo, 15 de fevereiro de 2009

São Paulo governado por José Serra privatiza PEDÁGIO na cadeia para a "concessionária" PCC

O Jornal Correio Brasiliense publica que:

"O empresário Marcos Valério foi forçado a pagar “pedágio” a integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) para sobreviver na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. No presídio onde ficou por três meses, o pivô do escândalo do mensalão teve parte dos dentes da frente quebrados e cortes profundos no corpo feitos com estiletes. Mesmo fora da prisão, Valério continua sendo extorquido pelos criminosos. Vinte quilos mais magro, hoje ele vive totalmente recluso."

Comentário:

Quando um "livro-caixa" da "contabilidade" do PCC foi apreendido, mostrava que todos os "associados" tinham que pagar uma mensalidade, de, no mínimo, R$ 50,00 à facção.

É verdade que é "só" para "associados", mas... ai de quem estiver preso e não for "associado".

Com isso, na prática, familiares de presos tem que pagar PEDÁGIOS à "concessionária" do governo paulista nas cadeias paulistas: o PCC.

O governo paulista, ao não controlar os presídios, faz "concessão" a este tipo de PEDÁGIO, privatizando um aparente sossego dentro dos presídios. Aparente, porque estão alimentando o monstro, que volta a atacar sempre que se sente bem nutrido.

O governo tucano paulista em vez de controlar a organização criminosa, escolheu o caminho mais fácil de controlar o noticiário sobre ela, com a complascência dócil dos barões da imprensa paulista.

O PCC implanta o PEDÁGIO e a lei do silêncio nas áreas de seu controle, e José Serra implanta a lei do silêncio na imprensa paulista e nacional, em troca de vultosas verbas publicitárias.

O preço que os paulistas pagam e ainda vão pagar com o descontrole sobre a atuação do PCC no estado é um PEDÁGIO bem maior do que o exorbitante pago nas estradas paulistas (e, agora, será nas vias urbanas também).

Em tempo: Todo cuidado é pouco com esse tipo de notícia. Pode haver estratégia de advogados de Marcos Valério por trás disso (apesar de seguirem a "lei do silêncio" e negarem o pedágio) que o leve até a pedir exílio em outros países. E pode haver extorsão de autoridades penitenciárias corruptas também, jogando o fato na conta do PCC.

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