Pages

domingo, 8 de fevereiro de 2009

MICRO-MÍDIA: Blogueiros e outras mídias alternativas UNÍ-VOS !!!

A dica vem de nosso leitor que assina com o apelido "Mídia Terrorista".

O governo de Portugal rechaça pressões da grande mídia por verbas, e incentiva pequenos veículos, que cumpram contrapartida de gerar e manter empregos.

O "Mídia terrorista" sugere ao governo daqui importar a boa idéia. Acho que todos concordamos.

Da mesma forma que o governo criou o micro-crédito, deveria criar um programa "MICRO-MÍDIA".

O micro-crédito obriga os bancos a emprestarem 2% dos depósitos à vista para operações de crédito popular e microcrédito produtivo.

Um programa MICRO-MÍDIA pode obrigar o direcionamento de um percentual de verbas publicitárias para pequenos veículos, desde jornais de bairro, pequenas rádios, até blogs independentes dos portais da grande imprensa.

Sei que muitos vão nos acusar de estamos agindo em causa própria, mas a questão é se a idéia é certa ou errada. Se é boa ou é ruim.

Não sugiro o que fez o Senador Efrahin Moraes, escolhendo seus apaniguados, e sim um mecanismo institucional, acessível a qualquer um que cumpra aos requisitos, com transparência e controle.

Isso gera emprego e renda no setor de comunicação, informação e entretenimento para pequenos veículos, desde microempresas até iniciativa de autônomos.

Vai ser o sonhado primeiro emprego de muito gente que está estudando jornalismo (e um primeiro emprego fora da "escola" do PIG).

Além disso, acelera a democratização da mídia, produção regionalizada de notícias, e fortalece as redes sociais participativas criadas na Internet, fenômeno deste século XXI.

Realmente está passando da hora do governo implantar um MICRO-MÍDIA.

Melhor do que ficarmos todos só reclamando e falando mal do PIG (Partido da Imprensa Golpista), é também criarmos alternativas, rompendo o oligopólio.

Inclusive cria um novo espaço de mercado de trabalho para que jornalistas consigam sobreviver fora da grande imprensa, sem serem obrigados à trabalhar a contragosto no PIG, seguindo ordens que afrontam a consciência.

A blogosfera independente, hoje, tem gás para competir na cobertura política sob forma de resistência, mas para substituir a mídia e fazer uma cobertura completa dos fatos e acontecimentos, é indispensável a profissionalização, até para conseguir trabalhar em dedicação exclusiva, ou pelo menos, dedicar uma jornada exclusiva do dia.

Imaginem vários blogueiros, atuando em rede, cada um cobrindo uma parte do noticiário, inclusive o esportivo, cultural e de entretenimento, em cima do lance, e em cima da hora!

Outros veiculando em rádios pequenas (inclusive comunitárias que devem ter acesso ao MICRO-MÍDIA e hoje são proibidas por lei de veicular propaganda), outros em canais de web-rádios e web-TV, outros produzindo vídeos para o YouTube, etc.

Tchau Globo, tchau Veja, tchau Folha, tchau Estadão. Ninguém precisará mais deles. São eles que terão que se virar para competir com a gente.

Blogueiros, jornalistas alternativos, radialistas alternativos, UNI-VOS !!! E vamos pressionar por um programa MICRO-MÍDIA para o setor de comunicação, à semelhança do que é o micro-crédito para a economia popular.

A idéia está no ar, e já deve ter também outras iniciativas neste sentido por aí.

Falta viabilizar, e, como fazer isso? Está aberto aos comentários, sugestões, críticas e divulgação por todos.

Segue a notícia portuguesa:

"Na actual conjuntura" não deve ser dado "nenhum apoio específico" ao sector dos media, defendeu o ministro que tutela a Comunicação Social, à margem de uma cerimónia de assinatura do protocolo de auto-regulação sobre “product placement”.

"No quadro das iniciativas que o Governo disponibilizou, as empresas de qualquer sector têm apoios em troca de cumprirem determinados compromissos", lembrou, acrescentando que "não faz sentido a ideia de que a indústria dos media estivesse à margem" destas medidas.

Várias empresas de media - tanto da comunicação social propriamente dita, como da publicidade - têm defendido a disponibilização de incentivos fiscais a quem investir em publicidade como forma de incentivar o consumo e recuperar a economia. Uma proposta que o ministro dos Assuntos Parlamentares admitiu já ter recebido, tendo "remetido às autoridades fiscais".

Desemprego

Para Santos Silva, as empresas de comunicação social devem candidatar-se às "medidas disponíveis para todos os sectores da actividade económica" atribuídos quando é garantida "a manutenção de empregos" e "são feitos novos investimentos nas áreas".

O Governo aprovou novas regras para apoio ao emprego, publicadas hoje em Diário da República, e que visam um investimento público de 580 milhões de euros. O plano tem como prioridades a manutenção do emprego, o apoio no acesso e no regresso ao emprego e o alargamento da protecção social.

"As pequenas e micro-empresas (com até 49 trabalhadores), que são a grande parte das empresas de jornalismo, podes receber apoios desde que reduzam as taxas devidas à Segurança Social, invistam em contratações de desempregados de longa duração ou apostem na formação e qualificação dos seus trabalhadores", explicou.

Além disso, acrescentou o ministro, "podem também receber incentivos fiscais se procederem a novos investimentos". Plano que não contempla investimentos publicitários, já que, como sublinhou Santos Silva, esses "dependem do dinamismo da economia".

Fonte: Portal Publico.pt

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração