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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Governadores do Norte e Nordeste se unem contra tentativa de José Serra saquear nordestinos e nortistas

Nesta quinta-feira, os governadores do Norte e Nordeste se reuniram com o Ministro da Fazenda Guido Mantega, para acertar os pontos controversos do texto.

Após a reunião os governadores rechaçaram a porposta da oposição preguiçosa de só votarem em Março de 2009.

"Os governadores do Norte e do Nordeste fecharam questão e querem que seja votada agora. Inclusive o governador de Alagoas, Teotonio Vilela, que é do PSDB, também concordou. Precisamos de uma reforma que seja boa para o Brasil. A proposta está pronta. Matérias como essa só se discutem quando se coloca para votar", disse, após a reunião do Ministério da Fazenda.

O governador de São Paulo, José Serra, declarou guerra contra o projeto de reforma tributária, e escalou seu secretário Mauro Ricardo Costa, da Fazenda, para fazer terrorismo. Mauro Ricardo diz que o que relatório propõe a destruição da indústria paulista.

Os governadores do Nordeste queriam que todo o ICMS ficasse no Estado em que há o consumo da mercadoria, uma vez que o Estado produtor já tem o benefício da riqueza gerada pelos investimentos diretos e indiretos da indústria e pelos empregos e serviços gerados.

Serra quer saquear os estados do Norte e Nordeste em 4% da arrecadação do ICMS.

A proposta de Serra é injusta, pois o Nordestino que compra um veículo em Campina Grande, em vez recolher impostos para o Estado da Paraíba, onde vive, recolhe uma parte para o estado de São Paulo, num verdadeiro processo de transferência de riquizas dos estados mais pobres para os mais ricos.

Mesmo assim, a maioria dos governadores do Norte e Nordeste concordaram em chegar a um meio termo, de transferir 2% para o estado de origem.

Mas Serra, ávido pelo dinheiro dos outros, continua intransigente em querer saquear 4%.

O relator da reforma tributária na comissão especial da Câmara, deputado Sandro Mabel (PR-GO), ressaltou que a votação em plenário poderá ficar tensa caso seja apresentado um destaque elevando para 4% a parcela do ICMS na origem. “Se isso acontecer, os governadores do Nordeste se comprometeram a apresentar outro destaque derrubando para zero”, afirmou o parlamentar, também presente à reunião.

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