O Presidente Lula cobrou uma solução por parte do governo e do Congresso dos Estados Unidos para resolver a crise dos mercados financeiros internacionais. De acordo com Lula, o pacote do governo americano para injetar US$ 700 bilhões em empresas financeiras em dificuldade foi rejeitado hoje pelo Congresso daquele país porque "nessa altura do campeonato tem gente tentando tirar proveito".
Lula, que assinou decretos para instituição do novo acordo ortográfico no Brasil, foi taxativo ao frisar que com a atual profundidade da crise, os políticos norte-americanos não podem deixar que a proximidade das eleições presidenciais interfira na gestão da crise. Para ele, países latino-americanos, africanos e asiáticos não podem ser afetados pelo "cassino" que ser formou na economia dos EUA.
"Eu penso que está na hora de o congresso americano e de o governo americano assumirem a responsabilidade que lhes cabe nesta história, ou seja, não permitir que a disputa eleitoral que vai se dar em novembro se dê na discussão do plano econômico", afirmou. "Eles criaram um rombo no sistema financeiro, então agora tem que tampar esse buraco para poder deixar o mundo tranqüilo."
O Presidente afirmou que acompanha de perto os desdobramentos da turbulência dos mercados. Segundo ele, houve uma reunião hoje entre ele, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, para discutir o cenário. O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, participou do encontro.
Lula afirmou que embora a crise seja grave e que vá diminuir o crédito no mundo, o país segue seguro, com tendência de alta nas exportações, crescimento nas importações de máquinas e equipamentos e avanço na indústria. Para Lula, o Brasil "não vai jogar fora essa oportunidade, depois de tanto anos esperando para crescer, em função da crise americana".
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