Pages

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Agora o Lula deveria demitir o mala dedo duro do Jobim


Segundo conta a Folha, o diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Paulo Lacerda acha que foi decisiva para sua saída do cargo a intervenção do ministro Nelson Jobim (Defesa) na reunião de coordenação do governo, na última segunda-feira, ao dizer que a agência havia comprado maletas capazes de fazer escutas telefônicas e que, portanto, poderia ter sido efetivamente responsável por grampear o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes.

Segundo conta O Globo,Exército nega que equipamento de varredura da Abin faça grampo. Comandante da Força contesta informação passada por Jobim a Lula.O comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, confirmou ontem que o Exército comprou, a pedido do Gabinete de Segurança Institucional, um equipamento de varredura de grampos telefônicos usado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Seria o equipamento mencionado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, em reunião segunda-feira com o presidente Lula, para defender a demissão da direção da Abin, sob a alegação de que a agência faz escutas. O general, que é subordinado a Jobim, garantiu, no entanto, que o equipamento só detecta grampos e não pode fazer escutas telefônicas. Ontem, Jobim não quis falar sobre o assunto.

Segundo conta a blogosfera ;Não é a primeira vez que o ministro Nelson Jobim, da Defesa, tem que discutir grampos -ele foi um dos principais defensores, junto a Lula, da demissão de Paulo Lacerda da Abin. No governo de Fernando Henrique Cardoso, agentes da Polícia Federal -entre eles Paulo Chelotti, irmão do diretor-geral da PF, Vicente Chelotti - foram acusados de grampear assessores de FHC. Jobim, que era ministro da Justiça, não foi tão radical: manteve Chelotti no cargo. Chelotti só caiu quando foi grampeado dizendo estar colado na PF com "superbonder".

Segundo conta 0 delegado Paulo Lacerda ;os equipamentos em poder da Abin, idênticos aos do Exército, são sistemas anti-grampo, que não servem para monitorar. Uma irregularidade dessa natureza, na avaliação da Abin, seria facilmente detectável por varredura ou pelos controles internos dos funcionários.

Resumindo com Altamiro;A conspiração envolve figurinhas sinistras e carimbadas. A revista Veja, hoje o mais ativo antro da direita golpista, foi a primeira a “denunciar” a existência de um “estado policial” no governo Lula – logo ela que apoiou os generais “linha-dura” da ditadura. Numa reportagem apocalíptica, ela transcreve um anódino diálogo entre Gilmar Mendes e o senador-demo Demóstenes Torres e insinua que a escuta ilegal foi obra do governo. Não apresenta qualquer prova concreta, mas nem é preciso – foi assim na denúncia dos “dólares de Cuba” para o candidato Lula, das suas ligações com os “terroristas” das Farc, da remessa de dinheiro do filho do presidente para paraísos fiscais.

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração