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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Protógenes Queiroz: "Todas as escutas da Satiagraha foram autorizadas pela Justiça"


Operação Satiagraha

Em Goiânia, onde fez uma palestra, o delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiroz, concedeu uma entrevista ao repórter Bruno Rocha Lima, do jornal O Popular. . Responsável pelas investigações da Satiagraha, Protógenes afirma que o ex-agente Francisco Ambrósio participou da operação porque "existe um dispositivo legal que prevê a figura do colaborador eventual". O delegado afirma que todas as escutas foram autorizadas pela Justiça.

O Popular:... os advogados do Daniel Dantas já afirmaram que vão usar a participação de Francisco Ambrósio do Nascimento (servidor aposentado da Aeronáutica) nas investigações para invalidar as provas colhidas. Alegam que ele não faz parte dos quadros da Polícia Federal.

Protógenes: Ele participou sim da operação, mas existe um dispositivo legal que prevê a figura do colaborador eventual. Mas ele ficou pouco tempo na operação, é um analista e desempenhou o papel dele a pedido nosso. A todo tempo ele cumpria expediente na sede da PF.

O Popular:E quanto às suspeitas de que a Polícia Federal grampeou ilegalmente o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes?

Protógenes:Posso lhe afirmar que a reportagem que foi lançada nos órgãos de imprensa afirmando que houve escuta ilegal e que as suspeitas recaem nos agentes que integraram a Satiagraha é mentirosa. Todas as escutas que fizemos foram autorizadas e nosso sistema é inclusive auditado. Todas nossas escutas estão de posse da Justiça Federal e são controladas pelo Ministério Público Federal. O próprio órgão de imprensa que deu o furo de reportagem não demonstrou o áudio. Cadê o áudio? Só aparece uma transcrição? Cadê o áudio? E envolve duas pessoas importantes da República, o presidente do STF e o senador Demóstenes Torres. Como que lança o nome de duas pessoas dessa forma e não aparecem as provas?

O Popular: Concorda com as restrições ao uso das algemas?

Protógenes:Entendo que é uma decisão da Suprema Corte e tem de ser respeitada. Mas, como cidadão, entendo que foi uma decisão casuística. Foi na semana que se discutia a investigação do Dantas, o uso ou não de algemas com ele. Quando pobre é algemado, não se discute. Mas quando rico é algemado, aí cria isso. A população não foi consultada. Leia mais

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