A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deu em Vitória (ES) o pontapé inicial em sua campanha presidencial para 2010. Na véspera do evento que comemorou o primeiro óleo extraído do pré-sal, e atraiu a imprensa nacional para a região, ela participou de jantar de apoio à reeleição do prefeito local, João Coser (PT).
A postura normalmente austera da ministra cedeu lugar a um estilo para lá de simpático.Tocando casaca (típico reco-reco capixaba), com riso fácil, Dilma ensaiou passos de dança e esteve acessível durante as cerca de três horas em que ficou no buffet alugado pela equipe de apoio do prefeito para o jantar.
A ministra foi ovacionada pelos presentes aos gritos de “Dilma presidente”, posou para fotos com candidatos a vereador e socialites locais e se emocionou ao encontrar um velho companheiro da guerrilha que a chamou de “comandante Wanda” - seu codinome na ditadura.
Na platéia, em meio a aproximadamente 800 participantes que pagaram R$ 100 cada um pelo jantar e a aplaudiram em pé, estavam empresários, políticos, sindicalistas, autoridades locais e os presidentes dos três principais fundos de pensão do País, Sérgio Rosa, da Previ, Guilherme Lacerda, da Funcef, e Wagner Pinheiro, da Petros.
Ontem, durante a ida à plataforma P-34, onde foi feita a primeira retirada do óleo do pré-sal, manteve o bom humor da noite anterior. Foi a primeira a “provar” do líquido preto: enfiou as mãos em um recipiente oferecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o óleo, testou sua viscosidade, cheirou e não gostou, torcendo o nariz.
Na hora em que seria “carimbada” com as mãos sujas de óleo pelo presidente, virou discretamente de costas, evitando receber a marca, como já ocorrera com o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli.
No evento que se seguiu à visita à plataforma, Dilma foi saudada como “a rainha do dia” pelos executivos da estatal, ministros e pela platéia. Mesmo tendo deixado o local antes de a cerimônia terminar, recebeu saudações posteriores em público do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB).
“A ministra Dilma é uma revelação neste país por sua capacidade gerencial”, elogiou o governador. Antes de deixar o local, mais uma mostra de amabilidade da ministra: quando estava entrando no carro, rumo ao aeroporto, foi chamada por jornalistas, que queriam que ela comentasse a possível indicação do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) para seu vice em chapa presidencial a ser formada para 2010. Riu, voltou-se para os jornalistas e comentou apenas: “Adoro o Ciro. Gosto muito dele. É um grande amigo”.
À tarde, em São Paulo, durante seminário comemorativo dos 40 anos da revista Veja, a ministra negou que seja candidata. Em entrevista, contudo, adotou discurso de campanha e parafraseou o presidente ao dizer que o País está “num momento como nunca dantes”. Ela ressalvou que falava como ministra-chefe da Casa Civil ao dizer que o governo estava cumprindo seus compromissos. À insistência sobre eventual dobradinha com Ciro, brincou com os jornalistas. “Não vou ficar aqui falando para atender à necessidade que vocês têm de manchete.” (Do Estadão)
Paulo Hartung
Governador do Espírito Santo
“A ministra Dilma é uma revelação nesse país por sua capacidade gerencial”
Dilma Rousseff
Ministra da Casa Civil
“Não sou candidata. Não vou ficar aqui falando para atender a necessidade que vocês têm de manchete”
“Eu adoro o Ciro. Gosto muito dele. Ele é um grande amigo”
A postura normalmente austera da ministra cedeu lugar a um estilo para lá de simpático.Tocando casaca (típico reco-reco capixaba), com riso fácil, Dilma ensaiou passos de dança e esteve acessível durante as cerca de três horas em que ficou no buffet alugado pela equipe de apoio do prefeito para o jantar.
A ministra foi ovacionada pelos presentes aos gritos de “Dilma presidente”, posou para fotos com candidatos a vereador e socialites locais e se emocionou ao encontrar um velho companheiro da guerrilha que a chamou de “comandante Wanda” - seu codinome na ditadura.
Na platéia, em meio a aproximadamente 800 participantes que pagaram R$ 100 cada um pelo jantar e a aplaudiram em pé, estavam empresários, políticos, sindicalistas, autoridades locais e os presidentes dos três principais fundos de pensão do País, Sérgio Rosa, da Previ, Guilherme Lacerda, da Funcef, e Wagner Pinheiro, da Petros.
Ontem, durante a ida à plataforma P-34, onde foi feita a primeira retirada do óleo do pré-sal, manteve o bom humor da noite anterior. Foi a primeira a “provar” do líquido preto: enfiou as mãos em um recipiente oferecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o óleo, testou sua viscosidade, cheirou e não gostou, torcendo o nariz.
Na hora em que seria “carimbada” com as mãos sujas de óleo pelo presidente, virou discretamente de costas, evitando receber a marca, como já ocorrera com o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli.
No evento que se seguiu à visita à plataforma, Dilma foi saudada como “a rainha do dia” pelos executivos da estatal, ministros e pela platéia. Mesmo tendo deixado o local antes de a cerimônia terminar, recebeu saudações posteriores em público do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB).
“A ministra Dilma é uma revelação neste país por sua capacidade gerencial”, elogiou o governador. Antes de deixar o local, mais uma mostra de amabilidade da ministra: quando estava entrando no carro, rumo ao aeroporto, foi chamada por jornalistas, que queriam que ela comentasse a possível indicação do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) para seu vice em chapa presidencial a ser formada para 2010. Riu, voltou-se para os jornalistas e comentou apenas: “Adoro o Ciro. Gosto muito dele. É um grande amigo”.
À tarde, em São Paulo, durante seminário comemorativo dos 40 anos da revista Veja, a ministra negou que seja candidata. Em entrevista, contudo, adotou discurso de campanha e parafraseou o presidente ao dizer que o País está “num momento como nunca dantes”. Ela ressalvou que falava como ministra-chefe da Casa Civil ao dizer que o governo estava cumprindo seus compromissos. À insistência sobre eventual dobradinha com Ciro, brincou com os jornalistas. “Não vou ficar aqui falando para atender à necessidade que vocês têm de manchete.” (Do Estadão)
Paulo Hartung
Governador do Espírito Santo
“A ministra Dilma é uma revelação nesse país por sua capacidade gerencial”
Dilma Rousseff
Ministra da Casa Civil
“Não sou candidata. Não vou ficar aqui falando para atender a necessidade que vocês têm de manchete”
“Eu adoro o Ciro. Gosto muito dele. Ele é um grande amigo”
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração