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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Lei Daniel Dantas


Gilmar Mendes não quer mais ver rico sendo algemado e exposto diante das câmeras de TV. Marco Aurélio de Mello, saiu em defesa do amigo, disse que também é contra.

A discussão sobre o uso das algemas renasceu em julho, quando a Polícia Federal prendeu, na Operação Satiagraha, o banqueiro Daniel Dantas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e o investidor Naji Nahas. Todos foram algemados.

Na ocasião, o presidente do STF, Gilmar Mendes, criticou aquilo que chamou de "espetacularização das prisões". Ontem, Marco Aurélio também relembrou o caso e afirmou que os três presos foram "apenados" por conseqüência do uso de algemas. "Naquele caso, houve uma demasia. As três pessoas foram apenadas sem o devido processo legal, mediante a imposição de algemas."

Enquanto se discute a algema usado pela PF na Operação Satiagraha...

"Há uma gritaria seletiva no caso Daniel Dantas. Enquanto se discute se ele deveria ter sido filmado ou algemado, ninguém trata de seus negócios bilionários e nebulosos."

Uma frase que foi esquecida pela imprensa

Do senador Demóstenes Torres: - O meu projeto do fim das algemas tem quatro anos. Mas foi preciso que essa clientela seleta fosse presa para resolver a questão.

E vejam só que interessante essa notinha publicado hoje na coluna de Mônica Bergamo...Com o STF no centro de um debate em que muitos dizem que o tribunal é "só para os ricos", Gilmar Mendes admite que "o sistema todo, na verdade, só funciona para quem pode pagar. É como o sistema de saúde. Mas não quero fazer filosofia. ...".

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