O senador Artur Virgílio, um dos cardeais do PSDB, se destacou nos últimos anos pela virulência de seus ataques ao governo Lula. Virou, em pouco tempo, um dos políticos com mais visibilidade midiática, sempre pronto a produzir tiradas bombásticas contra o governo e o presidente, para deleite dos jornalistas da grande imprensa que consideravam Artur Virgílio um dos principais estrategistas da oposição.
Suas “denúncias” eram amplamente divulgadas pela mídia hegemônica. Em um de seus mais famosos destemperos chegou a ameaçar o Presidente Lula com uma surra. A resposta do povo a esse “ético” de fancaria foi enfática no ano de 2006, Artur Virgílio levou uma surra homérica das urnas. Como candidato ao Governo do Amazonas obteve apenas 5,51% dos votos e ainda viu o presidente Lula obter no Amazonas a maior votação, em termos proporcionais, do país, tanto no estado (86,80% dos votos válidos) quanto na capital (Manaus – 87,34% dos votos válidos). Um verdadeiro massacre.
Os outros três integrantes da tropa raivosa da oposição, Antônio Carlos Magalhães, Eduardo Paes e Tasso Jereissati também fracassaram rotundamente na disputa de cargos majoritários. Eduardo Paes conquistou apenas 5,33% para o governo do Rio, e ACM e Tasso não conseguiram reeleger seus candidatos aos governos da Bahia e do Ceará, tendo sido derrotados já no primeiro turno.
Diante desses resultados, hoje, todos esses políticos juram que são amigos do Presidente Lula desde criancinha. É mais um do gesto teatral de indignações fingidas dos moralistas de ocasião do conservadorismo brasileiro.
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