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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Gravações desmistificam influência de Dantas no Planalto e em cardeais petistas

Dos diálogos entre Daniel Dantas e Guilherme Sodré (GUIGA), em 5 de Junho (bem depois de assinado o acordo da BrOi), dá pra concluir:

- Eles tem/tinham bons contatos com gente do Congresso.

- Não tem acesso ao governo, mesmo contratando Greenhalg e outros como advogado.

- Não tem controle nem informações do que se passa no governo quanto à BrOi.

- Na prática reclamam que o governo NÃO INTERFERIU na ANATEL para nomear um quinto conselheiro, que desempataria a votação.

- Mostra que eles suspeitam mas NÃO SABEM sobre divisões na área governista. Suspeitam que grupos de Gushiken e Sérgio Rosa (Presidente da Previ) estejam atrapalhando a BrOi.

- Reclamam que o governo é muito "solto"... Não tem controle sobre o Congresso (só faltou dizer que bom mesmo era na época do FHC onde o Congresso não ficava "solto" e mensalões funcionavam).

- Estão meio perdidos quando dizem que é "um quadro para observação". Tanto sobre a BrOi como sobre Portos.

- Não estão ligados com grupos nem do Planalto, nem de Dilma, nem de Tarso Genro, nem de José Dirceu, nem de Gushiken. Pois não tem informações sobre eles a não ser passadas por análise de LEONARDO ATTUCH.

- Greenhalg continua "mal na fita" com todo mundo. De qualquer forma falta aparecer os diálogos ou a transcrição da tal propina de US$ 260 milhões - os jornais noticiaram mas não mostraram onde isso aparece nos diálogos. Estranho, não?

Dá pra fazer várias especulações e testes de hipóteses sobre brigas internas de grupos petistas de Dilma, Tarso, Dirceu, Gushiken, mas será que vale a pena nos guiarmos por meras opiniões dessa gente?

Eu acho que não. Esses testes de hipóteses é assunto para o PIC/PIG. Pra gente é melhor aguardar fatos de fontes acreditáveis ou gravações que sejam de fato reveladoras.




Veja também a nota sobre este mesmo vazamento do relatório:
"Gravação sugere MENSALÃO PRIVADO de senadores do DEMos (venda de votos)"

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