Dados do mercado de internet relativos ao primeiro trimestre deste ano trazem uma informação que pode soar como música aos ouvidos dos candidatos. Segundo o Ibope/NetRatings, instituto especializado em pesquisas sobre a rede, 41,5 milhões de brasileiros com mais idade de 16 anos - portanto, com idade para votar - declararam ter acesso à rede. A navegação se dá pelos mais diversos ambientes: residência, cibercafé, trabalho, bibliotecas e escola, entre outros.
Só essa informação já seria suficiente para despertar a atenção dos candidatos. À parte algumas possíveis restrições de utilização da rede no próximo pleito, impostas pela justiça eleitoral, cabe observar que a web se espalha pelos vários segmentos sociais , derrubando a idéia de que está confinada a um grupo seleto, formado por adolescentes abonados.
Embora ainda represente uma parcela expressiva do total de usuários da rede, a classe AB, com 50%, não reina mais absoluta, como ocorria há até pouco tempo. Hoje, internautas da C (37%) e DE (13%) já representam 50% do total de usuários.
Outro indicador importante para os políticos diz respeito ao tempo de navegação. De novo segundo o Ibope Net/Ratings, o internauta brasileiro navega em média 23h48min por mês, desempenho que coloca o Brasil na liderança mundial em tempo de navegação residencial, superando países como EUA, Japão, Alemanha, Itália e Inglaterra. Os mercados que mais se aproximam são Japão (21h34 min), França (20h23min) e EUA (19h46min).
Interativa
As redes sociais, como se convencionou chamar a internet interativa, são igualmente um aspecto relevante na análise sobre o desenvolvimento da internet no Brasil. Só em maio, 18,5 milhões de pessoas passearam por sites de relacionamento e comunidades virtuais. Se incluirmos na soma os fotologs, videologs e comunicadores instantâneos - conhecidos popularmente como "Messengers"-, a conta sobe para 20,6 milhões de usuários por mês.
Com a reunião um público desse porte, pululam os negócios na internet. Situado entre os dez países com maior número de internautas no mundo, o Brasil tem um comércio eletrônico que faturou R$ 6,4 bilhões em 2007. O número de consumidores virtuais ultrapassa 9,5 milhões, segundo a e-bit, empresa de pesquisas on-line.
Publicidade
Grandes marcas de vários segmentos, como montadoras, bancos, construtoras, hoje fazem da web extensão para seus negócios ou destinam a esse meio verbas cada vez mais polpudas para estratégias de marketing.
Exemplo disso é que o investimento publicitário na internet no Brasil alcançou R$ 527 milhões em 2007, uma expansão de 45,8% sobre 2006, perfazendo 2,8% do bolo publicitário brasileiro. Foi a mídia que mais cresceu no ano passado. Esse cenário ajuda a compreender o que é a web no Brasil. Cabe aos candidatos, agora, uma análise detida sobre as melhores formas de dialogar com a multidão de eleitores que navega pela rede mundial de computadores.
Só essa informação já seria suficiente para despertar a atenção dos candidatos. À parte algumas possíveis restrições de utilização da rede no próximo pleito, impostas pela justiça eleitoral, cabe observar que a web se espalha pelos vários segmentos sociais , derrubando a idéia de que está confinada a um grupo seleto, formado por adolescentes abonados.
Embora ainda represente uma parcela expressiva do total de usuários da rede, a classe AB, com 50%, não reina mais absoluta, como ocorria há até pouco tempo. Hoje, internautas da C (37%) e DE (13%) já representam 50% do total de usuários.
Outro indicador importante para os políticos diz respeito ao tempo de navegação. De novo segundo o Ibope Net/Ratings, o internauta brasileiro navega em média 23h48min por mês, desempenho que coloca o Brasil na liderança mundial em tempo de navegação residencial, superando países como EUA, Japão, Alemanha, Itália e Inglaterra. Os mercados que mais se aproximam são Japão (21h34 min), França (20h23min) e EUA (19h46min).
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As redes sociais, como se convencionou chamar a internet interativa, são igualmente um aspecto relevante na análise sobre o desenvolvimento da internet no Brasil. Só em maio, 18,5 milhões de pessoas passearam por sites de relacionamento e comunidades virtuais. Se incluirmos na soma os fotologs, videologs e comunicadores instantâneos - conhecidos popularmente como "Messengers"-, a conta sobe para 20,6 milhões de usuários por mês.
Com a reunião um público desse porte, pululam os negócios na internet. Situado entre os dez países com maior número de internautas no mundo, o Brasil tem um comércio eletrônico que faturou R$ 6,4 bilhões em 2007. O número de consumidores virtuais ultrapassa 9,5 milhões, segundo a e-bit, empresa de pesquisas on-line.
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Exemplo disso é que o investimento publicitário na internet no Brasil alcançou R$ 527 milhões em 2007, uma expansão de 45,8% sobre 2006, perfazendo 2,8% do bolo publicitário brasileiro. Foi a mídia que mais cresceu no ano passado. Esse cenário ajuda a compreender o que é a web no Brasil. Cabe aos candidatos, agora, uma análise detida sobre as melhores formas de dialogar com a multidão de eleitores que navega pela rede mundial de computadores.
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