A multinacional francesa Alstom - acusada de ter organizado esquema de corrupção para conseguir encomendas públicas no Brasil entre 1995 e 2003 - anunciou ontem a assinatura de contrato com o metrô de São Paulo.
Pelo acordo fechado com o governo do Estado, José Serra PSDB, a Alstom fornecerá sistema de controle automatizado de trens para as linhas 1, 2 e 3 do metrô. A empresa receberá 280 milhões pelo serviço. Conhecido como Urbalis, o sistema de sinalização deve começar a ser implantado no ano que vem.
"O contrato é importantíssimo não só pelo tamanho mas em função da tecnologia que será usada, que é muito avançada", disse o presidente mundial da Alstom, Patrick Kron, que veio ao Brasil para rebater as denúncias contra a empresa.
A Alstom, uma das maiores companhias de engenharia do mundo, tem enorme interesse no mercado brasileiro. E está preocupada com os efeitos que as denúncias sobre o esquema de corrupção para ganhar contratos no governo paulista nos anos 90 possam ter nas licitações públicas em curso no País.
Ontem, Kron anunciou dois novos negócios. Além do contrato do metrô, a Alstom construirá fábrica na Amazônia, junto com o grupo brasileiro Bardella - eles criaram uma nova empresa, a Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia, para fornecer equipamentos para hidrelétricas. Investimentos na fábrica, em Porto Velho, são estimados em 30 milhões.
O promotor Silvio Marques, do Ministério Público de São Paulo, participará de audiência pública sobre o caso Alstom em 6 de agosto, na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara, em Brasília. A data foi definida ontem. "Ele poderia participar de reunião no próximo dia 16, mas em agosto a promotoria deverá ter mais provas e ter ouvido outras pessoas envolvidas nesse caso", disse o deputado Ivan Valente (PSOL). (Estadão)
Pelo acordo fechado com o governo do Estado, José Serra PSDB, a Alstom fornecerá sistema de controle automatizado de trens para as linhas 1, 2 e 3 do metrô. A empresa receberá 280 milhões pelo serviço. Conhecido como Urbalis, o sistema de sinalização deve começar a ser implantado no ano que vem.
"O contrato é importantíssimo não só pelo tamanho mas em função da tecnologia que será usada, que é muito avançada", disse o presidente mundial da Alstom, Patrick Kron, que veio ao Brasil para rebater as denúncias contra a empresa.
A Alstom, uma das maiores companhias de engenharia do mundo, tem enorme interesse no mercado brasileiro. E está preocupada com os efeitos que as denúncias sobre o esquema de corrupção para ganhar contratos no governo paulista nos anos 90 possam ter nas licitações públicas em curso no País.
Ontem, Kron anunciou dois novos negócios. Além do contrato do metrô, a Alstom construirá fábrica na Amazônia, junto com o grupo brasileiro Bardella - eles criaram uma nova empresa, a Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia, para fornecer equipamentos para hidrelétricas. Investimentos na fábrica, em Porto Velho, são estimados em 30 milhões.
O promotor Silvio Marques, do Ministério Público de São Paulo, participará de audiência pública sobre o caso Alstom em 6 de agosto, na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara, em Brasília. A data foi definida ontem. "Ele poderia participar de reunião no próximo dia 16, mas em agosto a promotoria deverá ter mais provas e ter ouvido outras pessoas envolvidas nesse caso", disse o deputado Ivan Valente (PSOL). (Estadão)
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