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terça-feira, 17 de junho de 2008

Vai que é suuua ... Lúcia Hippólito !

Lúcia Hippólito, na rádio CBN, surtou de vez, e o surto é plágio do discurso eleitoreiro que César Maia já fez há meses, acusando obras de urbanização no morro da Providência, no Rio de Janeiro, de serem meramente eleitoreiras e causa da morte de 3 jovens moradores.

Repete o comportamento de abutres famintos, já visto no episódio dos acidentes aéreos do ano passado. Lá foi comprovado que houve falha de equipamento.

Neste episódio (ver nota acima), a inadmissível ação paramilitar de alguns soldados e oficiais que deveria ser o foco da crítica, é substituída pela crítica cínica a um convênio de obras de urbanização em favelas entre o Ministério da Cidades e o Exército, como se as obras fossem a causa da tragédia.

Hippólito chega ao absurdo de dizer que as Forças Armadas estão sendo "privatizadas" para atender aos interesses eleitorais. Ora, está participando de obras públicas, e não privadas, e obras de inegável interesse social.

Gente como essa senhora e César Maia, vivem pedindo o exército nas ruas, sempre quando há algum crime que causa comoção popular, para fazer a segurança das luxuosas propriedades privada deles, dos carros importados de seus filhos, etc.

Quando as Forças Armadas atuam em comunidades carentes, com determinação para agirem dentro da estrita legalidade e respeito aos cidadãos, com convênio amparado pela lei, acham "eleitoreiro".

Antes deste surto, Lúcia Hippólito teve outro surto, ontem. Comparou o presidente Lula ao técnico Dunga da seleção. A nova comentarista esportiva, disse que a seleção perdeu porque Dunga era inexperiente, e diz que Lula e Dilma também são inexperientes.

Há várias imbecilidade no comentário, mas duas merecem realce:

1) Lula foi eleito pela ampla maioria, e após as eleições, ampliou essa maioria que o quer lá. Enquanto Dunga foi escolhido por um cartola.

2) Se Dunga perdeu 2 jogos, Lula está ganhando de goleada.

Pobres ouvintes da CBN. Mandem a Lúcia Hippólito ser comentarista do Galvão Bueno. Eles se merecem.

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