Como parte da Operação Megabyte, a Polícia Federal cumpriu 9 mandados de busca e apreensão, em casas de empresários e autoridades do governo do Distrito Federal.
Um dele foi na casa de Durval Barbosa, secretário extraordinário de Assuntos Institucionais do governo José Roberto Arruda (DEMos).
Outro foi na casa do banqueiro de jogo do bicho Messias Ribeiro Neto, ligado à Carlinhos Cachoeira (aquele que gravou Waldomiro Diniz pedindo propina na LOTERJ, empresa estatal de loterias do Estado do Rio de Janeiro, durante o governo Garotinho).
Durval foi presidênte da Companhia de Desenvolvimento do Planalto (Codeplan), no governo anterior de Joaquim Roriz (PMDB).
Segundo as investigações, a Companhia teria sido usada para desviar mais de R$ 900 milhões do dinheiro público mediante repasses ilegais do orçamento do GDF para o Instituto Candango de Solidariedade (ICS), em 2005 e 2006. Parte do dinheiro era distribuída entre os membros da quadrilha.
Durval Barbosa é considerado o líder do esquema. Ele foi delegado da polícia civil, onde ainda exerce forte influência. Seu irmão, Milton Barbosa (PSDB), é deputado distrital.
As fraudes são apuradas por uma força-tarefa do Ministério Público local. A PF entrou no caso, a pedido do Tribunal de Justiça do DF e Territórios, diante do risco de vazamento das investigações, tamanho o poder e influência de Durval na polícia e na política locais.
O governador José Roberto Arruda (DEMos) disse não ter o rabo preso, mas ... manterá Durval no cargo de seu secretário de Estado.
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