O crescimento econômico do Nordeste e a implantação de projetos estruturadores como a Refinaria Abreu e Lima e o Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, trazem um cenário promissor para a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) que, ontem, reuniu no Recife cerca de 150 associados do Nordeste. Depois de visitar o Complexo Industrial e Portuário de Suape, distante 40 quilômetros do Recife, o presidente da Abimaq, Luiz Albert Neto, acredita na oportunidade de ampliação ou instalação de empreendimentos nas áreas de alimentos, bebidas, siderúrgica e outras atividades vinculadas à Petrobras. Para ele, as micro e pequenas empresas, que respondem por 75% das associadas da Abimaq, podem ser as principais beneficiadas.
"Queremos aumentar nossa representatividade no Nordeste de onde vêm apenas 51 das nossas 1.300 empresas associadas", afirma Luiz Albert Neto. Entre as vantagens que a associação pode oferecer, ele apresentou o Fundo de Investimento de Direitos Creditórios (FDIC) que antecipa até 60% do valor das encomendas dos fabricantes associados à Abimaq. O BNDES é um dos cotistas do FIDC que conta com R$ 200 milhões e pode chegar a R$ 1 bilhão nos próximos três anos. Os associados também têm acesso à parceria entre a Abimaq e Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
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