Em ano de eleições, a evolução dos gastos das prefeituras foi bastante desigual nos primeiros quatro meses de 2008. Enquanto São Paulo e Salvador aumentaram com força as despesas não financeiras, Rio de Janeiro e Porto Alegre contiveram os gastos. Belo Horizonte ficou no meio do caminho.
Em São Paulo, onde Gilberto Kassab (DEM) vai tentar a reeleição, as outras despesas correntes subiram 34% em relação ao primeiro quadrimestre de 2007. Os gastos com pessoal aumentaram 8,4% e os investimentos, 47%.
Em Salvador, onde o prefeito João Henrique (PMDB) vai buscar a reeleição, as despesas não financeiras tiveram alta forte: 21,5%. Os gastos com pessoal cresceram 27,1%.
Situação bem diferente ocorre em Porto Alegre, onde José Fogaça (PMDB) deve tentar se reeleger, ainda que não tenha assumido a candidatura. A capital gaúcha teve aumento de 0,74% nos gastos não financeiros. As outras despesas correntes tiveram queda de 2% no primeiro quadrimestre, enquanto o investimento caiu 48,8%. Os gastos com pessoal cresceram 7,3%.
O Rio segurou a expansão de gastos. As despesas não financeiras subiram 2,1%. Em Belo Horizonte, a alta foi de 11,1%. O prefeito do Rio, César Maia (DEM), e o de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), não vão disputar a eleição.
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