A cada dia mais popular no Brasil e no mundo, a internet tende a ganhar cada vez mais importância no marketing político. A partir do próximo dia 5, quando será dada a largada para as campanhas municipais, o meio de comunicação representará riscos e oportunidades para candidatos, publicitários e para a Justiça Eleitoral. Para especialistas do setor, a corrida eleitoral deste ano será um laboratório para as campanhas de 2010.
"A internet é considerada o segundo maior meio de comunicação de massa. Só fica atrás da televisão. Temos que começar a repensar o papel da internet", disse a diretora de atendimento da agência Link Comunicação & Propaganda, Mila Rocha, durante o seminário "A Influência da Internet nas Campanhas Políticas", realizado ontem, em Brasília. "O celular é a próxima plataforma, inclusive associado à internet."
A rede mundial de computadores oferece um número ilimitado de ferramentas para a política. Nos Estados Unidos, por exemplo, os candidatos à presidência têm conseguido aumentar o financiamento de suas campanhas com a ajuda da internet. O Brasil ainda não chegou a esse patamar. Mesmo assim, os marqueteiros terão um amplo caminho a explorar. Poderão distribuir vídeos, literatura de campanha, fazer pesquisas com eleitores e ampliar a divulgação da imagem de seus clientes em sites de relacionamento. Tudo isso com um custo baixíssimo, em comparação aos gastos com outras mídias.
Terão, no entanto, que desenvolver uma linguagem para internet. Arquivos longos, por exemplo, normalmente não são muito lidos, assistidos ou ouvidos. Além disso, os candidatos terão a missão de captar a atenção dos internautas e evitar que suas peças sejam consideradas lixo eletrônico. Isso porque o usuário só acessa os sites de seu interesse. No rádio e na televisão, a propaganda eleitoral é obrigatória.
A sugestão da diretora da Link é criar um relacionamento com os internautas e, portanto, potenciais eleitores. A promoção de bate-papos on line com bastidores da campanha e fotos e vídeos são algumas das ações que podem ser adotadas para aumentar a familiaridade do eleitor com candidato. "O internauta é filtrador. Ele quer interagir e fazer o seu espaço na internet. Por outro lado, um internauta influencia o outro. As pessoas se agrupam em torno de interesses em comum", destacou Mila. "A internet vai ser uma ferramenta determinante para quem quiser construir um relacionamento com o eleitorado."
Na opinião do publicitário e consultor de imagem Sérgio Diniz, do Painel Brasil TV, o candidato deve prestar algum serviço em seu site de campanha para captar a atenção do eleitor. "Ele deve oferecer algo útil."
"A internet é considerada o segundo maior meio de comunicação de massa. Só fica atrás da televisão. Temos que começar a repensar o papel da internet", disse a diretora de atendimento da agência Link Comunicação & Propaganda, Mila Rocha, durante o seminário "A Influência da Internet nas Campanhas Políticas", realizado ontem, em Brasília. "O celular é a próxima plataforma, inclusive associado à internet."
A rede mundial de computadores oferece um número ilimitado de ferramentas para a política. Nos Estados Unidos, por exemplo, os candidatos à presidência têm conseguido aumentar o financiamento de suas campanhas com a ajuda da internet. O Brasil ainda não chegou a esse patamar. Mesmo assim, os marqueteiros terão um amplo caminho a explorar. Poderão distribuir vídeos, literatura de campanha, fazer pesquisas com eleitores e ampliar a divulgação da imagem de seus clientes em sites de relacionamento. Tudo isso com um custo baixíssimo, em comparação aos gastos com outras mídias.
Terão, no entanto, que desenvolver uma linguagem para internet. Arquivos longos, por exemplo, normalmente não são muito lidos, assistidos ou ouvidos. Além disso, os candidatos terão a missão de captar a atenção dos internautas e evitar que suas peças sejam consideradas lixo eletrônico. Isso porque o usuário só acessa os sites de seu interesse. No rádio e na televisão, a propaganda eleitoral é obrigatória.
A sugestão da diretora da Link é criar um relacionamento com os internautas e, portanto, potenciais eleitores. A promoção de bate-papos on line com bastidores da campanha e fotos e vídeos são algumas das ações que podem ser adotadas para aumentar a familiaridade do eleitor com candidato. "O internauta é filtrador. Ele quer interagir e fazer o seu espaço na internet. Por outro lado, um internauta influencia o outro. As pessoas se agrupam em torno de interesses em comum", destacou Mila. "A internet vai ser uma ferramenta determinante para quem quiser construir um relacionamento com o eleitorado."
Na opinião do publicitário e consultor de imagem Sérgio Diniz, do Painel Brasil TV, o candidato deve prestar algum serviço em seu site de campanha para captar a atenção do eleitor. "Ele deve oferecer algo útil."
A internet também representa riscos. Para Paulo Goyaz, advogado especialista em direito eleitoral, os candidatos devem tomar cuidado para evitar multas e pedidos de cassação causados pelo uso irregular do marketing político por meio da internet.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), explicou, os candidatos devem evitar a divulgação de qualquer tipo de propaganda negativa contra adversários. Se a opção for atacar os demais concorrentes, as peças devem ser divulgadas por pessoas que não tenham ligação formal com a campanha. Nesse caso, o desafio de comprovar que a internet foi usada ilegalmente pelo candidato será do prejudicado e da Justiça. A missão será difícil, pois a internet oferece instrumentos que permite que o usuário permaneça anônimo. "O candidato não vai ser punido por propaganda que não for feita por sua campanha, só se ele tiver conhecimento inequívoco dela", esclareceu Goyaz.
O advogado deu outros conselhos. Os candidatos precisam declarar todos os gastos decorrentes da publicidade on line, como despesas com pessoal, câmeras digitais e servidores. Devem também enviar e-mails apenas do site oficial de suas campanhas. Todo os sítios de candidatos terão de ser nomeados com o final "can.br", os quais terão de ser retirados do ar na antevéspera das eleições. Os políticos não poderão comprar espaço publicitário em outros sites.
Os candidatos correm ainda um perigo que será difícil de evitar. Se algum servidor de órgãos do Legislativo ou Executivo usar o computador do serviço para repassar propaganda política, a candidatura poderá ser cassada por uso de dinheiro público e abuso do poder econômico na campanha. "Apesar de isso não gerar custo algum, pode causar cassação. Quando for usada a internet, tem que ser com parcimônia."
Para o cientista político Paulo Kramer, o TSE terá dificuldades para cobrar respeito às regras. "É difícil autenticar a origem e a autenticidade das informações divulgadas na internet. A Justiça está defasada. Não tem como controlar o que será escrito e falado na internet", comentou.
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