Álvaro Dias quebrou decoro pelo menos 4 vezes. Conselho de ética Já.

Álvaro Dias MENTIU quando disse que tomou conhecimento do dossiê apenas por ter visto nos corredores do Congresso, sem possuir o "dossiê" em mãos. Quebrou decoro pela primeira vez.

O senador tucano, não denunciou aos órgãos competentes a RECEPTAÇÃO de informações ROUBADAS, dentro de seu gabinete.

Nem interessa mais se é legal ou ilegal que ele proteja fontes. O fato é que é imoral RECEPTAR informação ROUBADAS, e por isso, quebrou decoro pela segunda vez quando CONSENTIU a RECEPTAÇÃO. Tornou-se CÚMPLICE.

Ele repassou informações CONFIDENCIAIS, cuja condição de homem público e Senador da República, o obrigava a reter essas informações quando chegassem às suas mãos, e denunciar o FATO em plenário e/ou aos órgãos competentes, sem divulgar o CONTEÚDO confidencial. Quebrou decoro pela terceira vez, ao repassar à Revista Veja informações que ele mesmo considerava CONFIDENCIAIS.

O "dossiê" foi direto para Álvaro Dias, sem passar pela mão de governistas. Então ele quebrou decoro pela quarta vez ao levantar falso testemunho acusando governistas de usar o "dossiê" para intimidar a oposição, quando apenas ele RECEPTOU o "dossiê" ROUBADO.

Assim, quem tornou público o "dossiê" foi ele mesmo. Nenhum outro parlamentar governista teve acesso sem cópia originada do gabinete dele. Portanto os governistas sequer poderiam intimidar quem quer que fosse, a não ser se municiados pelo próprio Álvaro Dias.

Se o "dossiê" circulou pelos corredores do Congresso, quem o fez circular foi o próprio Álvaro Dias, através de seu gabinete.

O fluxo do vazamento foi este:

1) José Aparecido Nunes Pires, Secretário de Controle Interno da Casa Civil.

2) André Eduardo da Silva Fernandes, assessor do Senador Álvaro Dias, lotado em seu gabinete.

3) Senador Álvaro Dias.

4) Revista VEJA e/ou corredores do congresso.

Ou Senado elimina de seus quadros senadores como este, que dedica seu tempo e seu mandato confiado pelo povo para conspirações com atos ilícitos e imorais para derrubar ministros, ou é melhor fechar as portas de uma vez por todas.