Pages

sexta-feira, 2 de maio de 2008

E agora ACM Neto?

Escândalo BAHIATURSA (Empresa de Turismo da Bahia), noticiado aqui na época, foi denunciado à Justiça pela promotora de Justiça Mariângela Lordelo, no último dia 25.

Segundo a denúncia, recursos eram "transferidos" da Secretaria da Fazenda para a Bahiatursa que, por sua vez, os "repassava" para ONG's e outras empresas, inclusive de Agência de Publicidade (uma espécie de Marcos Valério em versão baiana).

A denúncia abrange os anos de 2003 e 2005, envolvendo mais de R$ 90 milhões.

Os 3 demos do alto escalão do Carlismo que foram denunciados na vara CRIMINAL:

Paulo Renato Dantas Gaudenzi, secretário da Cultura e Turismo de Paulo Souto (2003-2006). Carlista desde 1973 na Sec. de Ind. e Com., no primeiro governo ACM (nomeado, não havia eleições diretas). Foi presidente da BAHIATURSA em 3 administrações carlistas 1979-1983; 1983-1987; 1991-1994.

Cláudio Pinheiro Taboada, era presidente da Bahiatursa na época deste escândalo.

Guy Padilha Luz Filho, era diretor da Bahiatursa.

Gaudenzi e Cláudio, conforme a denúncia, cometeram crimes contra a ordem tributária, previstos no Código Penal Brasileiro, crimes previstos na Lei de Licitações e Lei de Responsabilidade Fiscal. Guy foi acusado de cometer crimes previstos na Lei de Licitações.

Íntegra da reportagem da Carta Capital pode ser lida aqui, com os tópicos:

R$ 48,1 milhões foram depositados nas contas da PROPEG/REDE INTERAMERICANA de propriedade de Fernando Barros.

O caminho do dinheiro configura uma clássico esquema de CAIXA 2, através de ONG ESTRANHA e nada confiável.

Uma sócia da ONG é irmã do secretário da cultura Paulo Gaudenzi, os outros sócios são funcionário públicos.

BAHIATURSA pagou r$ 2,25 milhões á REDE GLOBO, sendo a TV BAHIA retransmissora no estado da família de ACM.

Há nota fiscal de compra de uma cadeira por r$ 1,8 mil e até compra de camisa de grife para engenheiro do museu rodin.

Revista ÉPOCA, da Editora GLOBO, chegou a incluir a matéria no sumario mas por duas vezes foi convencida a não publicar nada por ACM NETO.

O secretário da fazenda admite que a conta do Bradesco sequer é registrada no sistema de fiscalização por uma “tradição” [só se for tradição em corrupção].

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração