Escândalo BAHIATURSA (Empresa de Turismo da Bahia), noticiado aqui na época, foi denunciado à Justiça pela promotora de Justiça Mariângela Lordelo, no último dia 25.
Segundo a denúncia, recursos eram "transferidos" da Secretaria da Fazenda para a Bahiatursa que, por sua vez, os "repassava" para ONG's e outras empresas, inclusive de Agência de Publicidade (uma espécie de Marcos Valério em versão baiana).
A denúncia abrange os anos de 2003 e 2005, envolvendo mais de R$ 90 milhões.
Os 3 demos do alto escalão do Carlismo que foram denunciados na vara CRIMINAL:
Paulo Renato Dantas Gaudenzi, secretário da Cultura e Turismo de Paulo Souto (2003-2006). Carlista desde 1973 na Sec. de Ind. e Com., no primeiro governo ACM (nomeado, não havia eleições diretas). Foi presidente da BAHIATURSA em 3 administrações carlistas 1979-1983; 1983-1987; 1991-1994.
Cláudio Pinheiro Taboada, era presidente da Bahiatursa na época deste escândalo.
Guy Padilha Luz Filho, era diretor da Bahiatursa.
Gaudenzi e Cláudio, conforme a denúncia, cometeram crimes contra a ordem tributária, previstos no Código Penal Brasileiro, crimes previstos na Lei de Licitações e Lei de Responsabilidade Fiscal. Guy foi acusado de cometer crimes previstos na Lei de Licitações.
Íntegra da reportagem da Carta Capital pode ser lida aqui, com os tópicos:
R$ 48,1 milhões foram depositados nas contas da PROPEG/REDE INTERAMERICANA de propriedade de Fernando Barros.
O caminho do dinheiro configura uma clássico esquema de CAIXA 2, através de ONG ESTRANHA e nada confiável.
Uma sócia da ONG é irmã do secretário da cultura Paulo Gaudenzi, os outros sócios são funcionário públicos.
BAHIATURSA pagou r$ 2,25 milhões á REDE GLOBO, sendo a TV BAHIA retransmissora no estado da família de ACM.
Há nota fiscal de compra de uma cadeira por r$ 1,8 mil e até compra de camisa de grife para engenheiro do museu rodin.
Revista ÉPOCA, da Editora GLOBO, chegou a incluir a matéria no sumario mas por duas vezes foi convencida a não publicar nada por ACM NETO.
O secretário da fazenda admite que a conta do Bradesco sequer é registrada no sistema de fiscalização por uma “tradição” [só se for tradição em corrupção].
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