O DEM acompanha com interessada discrição o esforço dos petistas para levar à Câmara dos Deputados a investigação sobre tráfico de influência e suborno de autoridades envolvendo a Alstom, fornecedora do Metrô de São Paulo. O partido vê no caso uma fonte potencial de desgaste para Geraldo Alckmin, adversário de Gilberto Kassab na eleição de outubro.
Os "demos" serão liberados para decidir se assinam ou não o pedido de CPI que o PT pretende apresentar. Na Comissão de Transportes, o vice-líder Paulo Bornhausen (DEM-SC) será o ponta-de-lança do caso. Ciente do risco de conflito, Kassab pediu no fim de semana aos correligionários que não tomem nenhuma medida que indique tentativa de atingir Alckmin.
O caso Alstom não é o primeiro a envolver o nome do presidente da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, José Sidnei Colombo Martini. Em 2006, ele foi investigado pelo Ministério Público após viajar à Colômbia, onde teve reuniões na sede da Isa, que meses depois venceu o leilão de compra da estatal de energia.
Em dúvida sobre como agir diante da situação Alckmin x Kassab, José Serra pode se guiar pelo que disse Aécio Neves em entrevista coletiva : "Sou filiado ao PSDB, mas sou governador de uma ampla aliança. Em respeito a essa aliança, não devo ter presença em disputas que se dêem, sobretudo, dentro da nossa base".
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