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quinta-feira, 24 de abril de 2008
Yeda Crusius comprou mansão de R$ 750 mil do Laranja
A governadora demo-tucana Yeda Crusius comprou uma mansão por R$ 750.000,00 em dezembro de 2006, imediatamente após ter sido eleita governadora.
A compra despertou suspeitas nos adversários da governadora, pois quase todo político termina a campanha em situação financeira difícil, normalmente com dívidas, e não com SOBRAS DE CAMPANHA (que também não poderia ser desviada para o patrimônio pessoal, e é aí que recai as suspeitas).
No reino tucano da piada pronta, o vendedor da mansão em área nobre de Porto Alegre tem o sugestivo nome de Eduardo LARANJA, e nas transações anteriores existe um financiamento de UM SETE UM mil (reais).
A tucana diz que pagou a mansão com a venda de imóveis em Brasília, Capão da Canoa e de um carro, além de um empréstimo bancário.
Porém pesa sobre o negócio uma conta nebulosa, com ela pagando a mansão dias antes da venda do apartamento em Brasília, e com valores pouco convincentes.
O apartamento em Brasília foi comprado por R$ 280 mil, sendo R$ 110 mil à vista e saldo financiada de R$ 171 mil com a Caixa Econômica Federal, em 60 parcelas de R$ 5.400,00, que somam R$ 324 mil, computados os juros.
Yeda quitou o débito que tinha na CEF de R$ 216 mil.
Como ela vendeu o apartamento por R$ 385 mil, sobrou-lhe R$ 169 mil.
A mansão foi comprada em 6 de dezembro de 2006 (estranhamente antes da venda em Brasília no dia 13), pago com R$ 40 mil em DINHEIRO VIVO e um cheque de R$ 510 mil à vista pagos ao Sr. LARANJA.
Além dos R$550 mil pagos à vista, Yeda assumiu o saldo devedor de R$ 200 mil do imóvel, perfazendo o total de R$ 750 mil.
Estima-se que o apartamento de Capão da Canoa tenha sido vendido em torno de R$ 50 mil e o carro abaixo de R$ 50 mil, de acordo com a própria declaração de bens da tucana apresentada à Justiça Eleitoral em 2006, conforme figura abaixo:.
Somando:
R$ 169 mil de Brasília
R$ 50 mil de Capão da Canoa
R$ 50 mil do carro,
Yeda apurou cerca R$ 269 mil.
Como ela pagou R$ 550 mil à vista, faltam R$ 281 mil para fechar a conta.
O que mais causa estranheza, é a governadora demo-tucana não apresentar uma explicação convincente de como conseguiu realizar esta operação.
Principalmente em um momento delicado em que há o escândalo do DETRAN, onde um de seus principais colabores de campanha, o empresário Lair Ferst, chegou a ser preso pela Polícia Federal na Operação Rodin (cerca de um ano após a compra da mansão), justamente por aparecer como o principal receptor de dinheiro (R$ 23 milhões) no esquema desbaratado.
É de se notar a operação abafa do PIG sobre o assunto, quando, no mínimo, mereceria a mesma atenção dispensada a Renan Calheiros quando levantaram suspeição de pagamentos de contas pessoais por lobista.
Fonte: De olho na fraude
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