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quinta-feira, 10 de abril de 2008

Muito barulho por nada


Que ninguém diga que eu não avisei. Diariamente, a assessoria técnica do DEM na Câmara e no Senado analisa todos os mínimos detalhes do governo Lula, . Enumera decretos, medidas provisórias e projetos de lei editados pelo Presidente . O trabalho também é feito pelos oposicionistas PSDB e no PPS. O objetivo é encontrar brechas e ilegalidades para questioná-las na Justiça, como eles costumam dizer "Só para atrapalhar o governo Lula". Por trás desse trabalho estão bancas de advogados e assessores jurídicos das lideranças , responsáveis pelas estratégias nos tribunais.. A oposição(PLF/DEM/ PPS/ PSDB) são as mais aparelhada e organizada. Em minoria no Congresso, vê no Judiciário uma forma de conter avanços do governo. Lembram disso aqui ?.Pois bem, a oposição, está se armando e pegando a bancada governista de surpresa.

O clima voltou a esquentar nesta quinta-feira no Congresso Nacional na CPMI. destinada a investigar o uso dos cartões de crédito corporativos. Na CPMI, Vick Pires (DEM) exibiu um vídeo de 2006, que segundo ele, Altemir Gregolin aparecia fazendo campanha eleitoral para o Presidente Lula durante uma viagem oficial ao interior do Pará. “Se este é um governo sério o ministro tem que ser demitido. Está tudo gravado, filmado, ele estava em missão oficial e fez campanha”, assinalou.

Gregolin, por sua vez, confirmou que utilizou o cartão corporativo nesta viagem, pois estava em missão oficial. “Tenho orgulho em trabalhar para o governo Lula e não misturamos campanha com agenda oficial”, declarou o ministro.

Depois das declarações de Pires e Gregolin, o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) se mostrou irritado e disse que vai entrar com uma ação por improbidade administrativa contra o ministro. “É impossível desconhecer a imoralidade dos seus atos”, afirmou o tucano, se dirigindo diretamente a Altemir Gregolin.

Após toda a confusão, a presidente da CPMI, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), afirmou que vai pedir o vídeo em que o ministro.. Segundo ela, o caso deve ser analisado pela Justiça Eleitoral.

Em seu depoimento, o ministro da Aqüicultura e Pesca também falou que somente utilizou os cartões corporativos da União em viagens oficiais. “Todo gasto com cartão tem relação com a agenda oficial. Foi para pagar alimentação, hospedagem e veículo”.

Em 2007, o ministro gastou R$ 22,6 mil com cartão corporativo. Em 2006, gastou R$ 13 mil. Ele explicou que os pagamentos feitos no ano passado foram auditados pela CGU (Controladoria-Geral da União). “O parecer da CGU afasta suspeitas de irregularidades e diz que houve duas impropriedades”.

Uma das impropriedades foi o pagamento de um almoço para uma delegação de pesquisadores chineses que visitava o Brasil. O valor total, de R$ 512,60, foi devolvido aos cofres públicos pelo ministro. Isto porque o gasto foi feito em Brasília, o que é proibido por lei. “Na nossa compreensão, não se tratava de pagamento de alimentação para servidor público em Brasília, o que é proibido pela legislação”, ponderou Gregolin.

Vick(não o vigarista, mas o senador) votou acusar o ministro de um pagamento de R$ 26, 00(Vinte e seis reais) num almoço na cidade de Rio Grande (RS). “Foi um erro administrativo. Já recolhi esse dinheiro, já devolvi”, disse o ministro.

Vick, falou sobre o gasto na Choparia Pingüim, em Ribeirão Preto (SP), o ministro disse; gsatei R$ 70 em um almoço. “Tive uma agenda no município, cheguei e saí no mesmo dia. Almocei no restaurante que tem como razão social Lanchonete e Choparia Pingüim. A nota foi emitida com ticket do cartão às 14h12. Foi o único gasto que tive no município no dia todo e se tratava de um almoço”, explicou. O ministro ainda ressaltou que nuca fez nenhum saque em espécie com cartão corporativo. O Vick, ficou com cara de bocó...

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