Em São Paulo, 95% dos alunos da rede estadual terminam o ensino médio sem ter conhecimento suficiente da matemática. É o que diz o resultado do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) de 2007, divulgado nesta quinta-feira (13) pela Secretária de Estado da Educação, Maria Helena de Castro.
Segundo o estudo, apenas 5% dos estudantes do 3º ano do ensino médio atingem o nível de conhecimento na disciplina recomendado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). A instituição internacional agrupa os países mais industrializados do mundo e já havia classificado o país entre os "piores" no ensino de ciências.
"O resultado de 2007 mostra que o Estado de São Paulo não avançou em matemática em relação ao resultado do Saeb (Sistema de Avaliação do Ensino Básico) de 2005. Os alunos ainda não têm domínio das quatro operações, nem sabem aritmética", disse a secretária. O quadro se repete com os alunos de oitava série do ensino fundamental. Nesta faixa, 50% não atingiram o nível básico de conhecimento da disciplina. Comparação com o Saeb
Em 2007, o Saresp, a avaliação paulista, passou a adotar a mesma escala de resultados do Saeb, nacional. As avaliações classificam o desempenho dos alunos em quatro níveis: abaixo do básico, básico, adequado e avançado.
Aplicadas em novembro para 1,858 milhões de alunos da rede pública do Estado, as provas traziam testes de língua portuguesa, matemática e prova de redação.
"Menos pior"
Para a Secretária da Educação, os resultados mostram progresso no ensino de língua portuguesa. Castro ressaltou que a média dos alunos da última série do ensino médio (263) é nove pontos maior que a obtida pelos alunos paulistas no Saeb 2005 (254). Apesar do avanço, a nota ainda classifica o desempenho dos alunos como "básico" - o desempenho é considerado adequado a partir de 300 pontos.
Prêmio por desempenho
Além de sinalizar o desempenho dos estudantes de escolas públicas de São Paulo, o resultado do Saresp deverá ser usado como critério para premiação de professores a partir do ano que vem. Segundo anunciou o governo do Estado, receberão remuneração extra os professores de escolas públicas cujos alunos obtiverem melhora de aprendizado entre 2007 e 2008.
O resultado deverá abranger o cruzamento de dados de desempenho na avaliação com índices de aprovação e evasão, freqüência dos professores e gestão.
Os que trabalham nas escolas que atingirem a meta deverão ganhar até três salários extras no final do ano Uol
Segundo o estudo, apenas 5% dos estudantes do 3º ano do ensino médio atingem o nível de conhecimento na disciplina recomendado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). A instituição internacional agrupa os países mais industrializados do mundo e já havia classificado o país entre os "piores" no ensino de ciências.
"O resultado de 2007 mostra que o Estado de São Paulo não avançou em matemática em relação ao resultado do Saeb (Sistema de Avaliação do Ensino Básico) de 2005. Os alunos ainda não têm domínio das quatro operações, nem sabem aritmética", disse a secretária. O quadro se repete com os alunos de oitava série do ensino fundamental. Nesta faixa, 50% não atingiram o nível básico de conhecimento da disciplina. Comparação com o Saeb
Em 2007, o Saresp, a avaliação paulista, passou a adotar a mesma escala de resultados do Saeb, nacional. As avaliações classificam o desempenho dos alunos em quatro níveis: abaixo do básico, básico, adequado e avançado.
Aplicadas em novembro para 1,858 milhões de alunos da rede pública do Estado, as provas traziam testes de língua portuguesa, matemática e prova de redação.
"Menos pior"
Para a Secretária da Educação, os resultados mostram progresso no ensino de língua portuguesa. Castro ressaltou que a média dos alunos da última série do ensino médio (263) é nove pontos maior que a obtida pelos alunos paulistas no Saeb 2005 (254). Apesar do avanço, a nota ainda classifica o desempenho dos alunos como "básico" - o desempenho é considerado adequado a partir de 300 pontos.
Prêmio por desempenho
Além de sinalizar o desempenho dos estudantes de escolas públicas de São Paulo, o resultado do Saresp deverá ser usado como critério para premiação de professores a partir do ano que vem. Segundo anunciou o governo do Estado, receberão remuneração extra os professores de escolas públicas cujos alunos obtiverem melhora de aprendizado entre 2007 e 2008.
O resultado deverá abranger o cruzamento de dados de desempenho na avaliação com índices de aprovação e evasão, freqüência dos professores e gestão.
Os que trabalham nas escolas que atingirem a meta deverão ganhar até três salários extras no final do ano Uol
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