A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou ontem a criação da CPI do Detran, que vai investigar pessoas ligadas à base aliada da governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB).O foco é o desvio de mais de R$ 40 milhões, de 2003 até outubro deste ano, revelado pela Operação Rodin, da Polícia Federal. Os suspeitos pelos desvios, segundo a PF, são diretores do Detran e dirigentes do PP, PMDB e PSDB, partidos que integram a base aliada de Yeda.
Filiados do PDT, que não faz parte da base, também são suspeitos de envolvimento no esquema de contratações irregulares de empresas para prestarem serviços ao Detran e contratos superfaturados.No mês passado, 13 pessoas foram presas pela Polícia Federal, entre elas o então presidente do Detran Flávio Vaz Netto, que deixou o cargo e se desfiliou do PP; o ex-presidente do órgão Carlos Ubiratan dos Santos, do PP; e o empresário Lair Ferst, que é da executiva estadual do PSDB e atuou na campanha eleitoral de Yeda.
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