Pages

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Recorde sobre rodas


O setor automotivo nunca esteve tão bem. De janeiro a outubro, foram produzidos 2,480 milhões veículos, 13% mais do que no mesmo período de 2006. As vendas nos 10 primeiros meses deste ano já somam quase dois milhões de unidades, e já batem o recorde de 1997, de 1,94 milhões de automóveis. As concessionárias mal conseguem manter os estoques. “Tem semana que a gente não tem carro pra colocar no showroom”, conta Fernando Ferrari, supervisor de venda.

As vendas de veículos novos no país feitas de janeiro a outubro deste ano já superaram o recorde registrado em todo o ano de 1997, por conta da força do mercado interno e a extensão dos prazos de financiamento, mostraram dados divulgados pelo setor nesta quarta-feira.

As vendas de veículos novos cresceram 19,8% em outubro ante o mês anterior, para 244,5 mil unidades, totalizando no ano 1,98 milhão de unidades, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

O recorde histórico de vendas do setor foi atingido em 1997, quando foram vendidos 1,94 milhão de carros no país. Na comparação com outubro do ano passado, as vendas subiram 39,5%.A produção do setor avançou 18,3% na comparação mensal, para 299,3 mil unidades em outubro, e subiu 31,6% em relação ao mesmo período de 2006. No ano, as montadoras já produziram 2,48 milhões de veículos, aproximando-se do recorde atingido em 2006, quando foram produzidos 2,61 milhões de carros.

O setor vem atribuindo o bom desempenho deste ano à recuperação da renda e do emprego no país e ao crescimento do crédito, que tem sido acompanhado da expansão dos prazos de financiamento e de uma taxa de inadimplência baixa.As exportações de veículos e máquinas agrícolas em valor cresceram 13,2% em outubro contra setembro, para 1,29 bilhão de dólares. Em relação a outubro de 2006, a alta foi de 20,7%, acumulando no ano expansão de 6,8%.

Em volume, as vendas para o mercado exterior de veículos avançaram 22,3%, na comparação mensal, para 79 mil unidades. Frente a outubro do ano passado, a alta foi de 9%.

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração