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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Desemprego cai para 9%, a menor taxa do ano


No acumulado do ano até o mês passado, índice registra variação média de 9,7%, a mais baixa desde 2002

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 9% em setembro, a menor taxa registrada até agora neste ano. Em setembro do ano passado, o resultado havia sido de 10%. A renda média do trabalhador, por sua vez, subiu 2,5% ante o mesmo mês do ano passado, para R$ 1.115,00. Em relação a agosto, o rendimento ficou estável. Íntegra do estudo do IBGE

O gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE, Cimar Azeredo, a tendência é que a taxa de desemprego caia até o final deste ano, respondendo ao movimento sazonal que costuma ocorrer no quarto trimestre.

No acumulado até setembro, a taxa de desemprego acumula variação média de 9,7%, a menor desde 2002, quando houve problemas com dados de algumas regiões do País. "Isso indica que vamos fechar o ano com a menor taxa anual da série", disse Azeredo.

"O cenário econômico está propiciando essas notícias boas no mercado de trabalho, com aumento de ocupação e de renda e queda na taxa de desemprego", afirmou Azeredo. Segundo ele, há um conjunto de fatores positivos para o emprego, como a queda dos juros, que influencia positivamente a expectativa dos investidores. "O mercado de trabalho está mostrando uma resposta mais favorável neste segundo semestre", disse.

Ocupação

A população ocupada nessas regiões somou 21,25 milhões no mês passado, com aumento de 1% ante agosto; e de 2,7% ante setembro de 2006. De um ano para o outro, foram abertas 551 mil novas vagas nas seis regiões. O número de desocupados ficou em 2,09 milhões em setembro, com queda de 5,4% ante agosto; e de 8,6% na comparação com setembro do ano passado.

O IBGE divulgou também o novo crescimento do emprego formal, com aumento de 0,9% no número de empregados com carteira assinada ante agosto, e expansão de 6,9% ante setembro de 2006.

Desemprego em 2006 é o menor em 10 anos, aponta Pnad

Pesquisa mostra, além disso, redução do trabalho infantil no País e alta na contratação dos mais experientes

O índice de desemprego no País em 2006 foi o menor desde 1997. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgada nesta sexta-feira, 14, segundo a qual a taxa de pessoas desempregadas no ano passado foi de 8,4%.
Rendimento da população tem maior alta desde Plano Real
Renda média sobe 7,2% em 2006, melhor variação na série do Plano Real; Nordeste tem o maior aumento

O rendimento médio real dos trabalhadores do Brasil registrou, em 2006, o maior aumento anual apurado desde o início do Plano Real. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgada nesta sexta-feira, 14, o rendimento médio subiu 7,2% em relação a 2005, aumento superior ao apurado em 2004 (4,6% em relação ao ano anterior) e a maior variação na série de rendimento do Plano Real, iniciada em 1995. De 2004 para 2006, o rendimento médio subiu 12,1%.

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