A Petrobras informou nesta sexta-feira, 21, que avançou na parceria de novos negócios com a Total e concedeu mais 10% dos direitos do campo de Lapa para a petrolífera francesa, exercendo a opção de venda do restante se sua participação conforme previsto no contrato assinado em janeiro de 2018, quando a Total adquiriu 35% da participação da estatal, ficando com a operação do campo.
Desta maneira, a nova composição do consórcio passa a ser: Total como operadora (45%), BG E&P Brasil - companhia subsidiária da Royal Dutch Shell (30%) e RepsolSinopec Brasil (25%).
Além disso, a Petrobras informou ainda que realizou um acordo de investimentos para a criação de uma joint venture, com participação de 49% da petrolífera brasileira e 51% da Total Eren, que tem como objetivo desenvolver projetos nos segmentos de energia solar e eólica onshore no Brasil.
Segundo fato relevante divulgado pela companhia brasileira, o acordo tem natureza vinculante pelo qual as partes se comprometem a negociar os documentos necessários para a formalização da joint venture.
Inicialmente, a parceria buscará desenvolver uma carteira de projetos de até 500MW de capacidade instalada ao longo de um horizonte de 5 anos. "Nesta nova fase, a Total pagará à Petrobras um valor adicional de US$ 50 milhões, sem considerar os ajustes devidos quando do fechamento da transação", acrescenta a companhia.
Em relação à decisão liminar proferida pelo ministro Marco Aurélio Mello em ação
declaratória de inconstitucionalidade proposta perante o Supremo Tribunal Federal (STF), a Petrobras esclarece que a referida decisão não se aplica à cessão da participação no campo de Lapa.
Francesa Total é condenada a pagar 500 mil euros por corrupção no Irã
A gigante francesa Total foi condenada, nesta sexta-feira (21), em Paris, a uma multa de 500 mil euros por "corrupção de um agente público estrangeiro" durante a negociação de um grande contrato de exploração de gás no Irã em 1997.
Entre 2000 e 2004, a Total chegou a pagar 30 milhões de dólares em subornos a intermediários para conseguir um contrato para explorar o campo de gás de South Pars, no Golfo Pérsico, enquanto Teerã estava sujeito ao embargo dos Estados Unidos.
Durante a longa investigação do caso, o ex-presidente da empresa, Christophe de Margerie, e um dos intermediários iranianos morreram.
Outro intermediário iraniano, Abbas Yazdi, está supostamente morto. Na ausência de uma certidão de óbito, porém, o tribunal condenou-o a quatro anos de prisão.
A investigação foi aberta em 2006 na França e se concentrou em dois contratos: o do campo de South Pars, assinado em 1997, no valor de 2 bilhões de dólares; e um anterior, de julho de 1995, para explorar os campos petrolíferos iranianos de Sirri A e E, também no Golfo.
Após a entrada em vigor de uma nova lei anticorrupção na França, porém, a Total foi julgada apenas pelas comissões ilegais pagas depois de 2000.
A companhia petrolífera também é suspeita de ter pago 60 milhões de dólares em subornos, entre 1995 e 2004, através de intermediários e de uma empresa fantasma, a Baston Limited, a um filho do ex-presidente Ali Rafsanjani, sob supostos contratos de consultoria.
A Total já pagou 398 milhões de dólares aos Estados Unidos em 2013 por esse escândalo. Agora afirma que o acordo com as autoridades americanas proíbe comentários sobre o mérito do assunto.(Reuters)
Francesa Total é condenada a pagar 500 mil euros por corrupção no Irã
A gigante francesa Total foi condenada, nesta sexta-feira (21), em Paris, a uma multa de 500 mil euros por "corrupção de um agente público estrangeiro" durante a negociação de um grande contrato de exploração de gás no Irã em 1997.
Entre 2000 e 2004, a Total chegou a pagar 30 milhões de dólares em subornos a intermediários para conseguir um contrato para explorar o campo de gás de South Pars, no Golfo Pérsico, enquanto Teerã estava sujeito ao embargo dos Estados Unidos.
Durante a longa investigação do caso, o ex-presidente da empresa, Christophe de Margerie, e um dos intermediários iranianos morreram.
Outro intermediário iraniano, Abbas Yazdi, está supostamente morto. Na ausência de uma certidão de óbito, porém, o tribunal condenou-o a quatro anos de prisão.
A investigação foi aberta em 2006 na França e se concentrou em dois contratos: o do campo de South Pars, assinado em 1997, no valor de 2 bilhões de dólares; e um anterior, de julho de 1995, para explorar os campos petrolíferos iranianos de Sirri A e E, também no Golfo.
Após a entrada em vigor de uma nova lei anticorrupção na França, porém, a Total foi julgada apenas pelas comissões ilegais pagas depois de 2000.
A companhia petrolífera também é suspeita de ter pago 60 milhões de dólares em subornos, entre 1995 e 2004, através de intermediários e de uma empresa fantasma, a Baston Limited, a um filho do ex-presidente Ali Rafsanjani, sob supostos contratos de consultoria.
A Total já pagou 398 milhões de dólares aos Estados Unidos em 2013 por esse escândalo. Agora afirma que o acordo com as autoridades americanas proíbe comentários sobre o mérito do assunto.(Reuters)
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