Petrobras produz mais no campo de Lula do que a Colômbia
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) realiza nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, a 5ª Rodada de Licitações de Partilha da Produção em áreas do pré-sal. Os dois blocos com os maiores bônus de assinatura foram arrematados por dois consórcios formados por petroleiras estrangeiras, garantindo uma receita de R$ 6,25 bilhões à União. Ambos ficam na Bacia de Santos.
A primeira área a ser ofertada foi o bloco de Saturno, arrematado por um consórcio formado pelas estrangeiras Shell (50%) e Chevron (50%). A ANP pedia um percentual mínimo de participação na produção de óleo de 17,54%, e o consórcio ofereceu 70,2%. Além desse percentual, a União receberá um bônus de assinatura de R$ 3,125 bilhões.
No segundo bloco, o Titã, o consórcio formado pela ExxonMobil (64%) e a QPI (36%) saiu vitorioso. As empresas ofereceram à União uma participação de 23,49% sobre a produção de petróleo, enquanto o lance mínimo era de 9,53%. O bônus assinatura foi de R$ 3,125 bilhões
Estão sendo oferecidos ainda blocos nas áreas denominadas Pau-Brasil e Sudoeste de Tartaruga Verde. O volume estimado nos quatro blocos supera os 17 bilhões de barris.
“Agenda antinacional”
Onze empresas estrangeiras foram aprovadas para participar do certame. A única representante brasileira é a Petrobras. Em junho, a Petrobras já havia manifestado interesse de preferência pela área Sudoeste de Tartaruga Verde. Pelas regras na lei do pré-sal, caso a estatal brasileira não consiga arrematar esse bloco, poderá se consorciar às empresas vencedoras e obter uma participação de 30%, como operadora da exploração.
Para o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Felipe Coutinho, os certames contrariam o interesse nacional. Ele aponta a pressa para entregar o petróleo a multinacionais estrangeiras, às vésperas da eleição, como parte da “agenda antinacional” de Temer, que quer colocar o país em “novo ciclo colonial”.
O potencial do pré-sal pode ser medido pelo campo de Lula. São 133 poços que produzem 829 mil barris por dia, nível de produção de um país como a Colômbia. “Esperamos chegar a 1 milhão de barris por dia. Temos pelo menos mais duas décadas de uma história de sucesso para contar”, destacou o gerente-geral de gestão de contratos de produção da Petrobras, Daniel Pedroso, em palestra na Rio Oil ; Gas.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) realiza nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, a 5ª Rodada de Licitações de Partilha da Produção em áreas do pré-sal. Os dois blocos com os maiores bônus de assinatura foram arrematados por dois consórcios formados por petroleiras estrangeiras, garantindo uma receita de R$ 6,25 bilhões à União. Ambos ficam na Bacia de Santos.
A primeira área a ser ofertada foi o bloco de Saturno, arrematado por um consórcio formado pelas estrangeiras Shell (50%) e Chevron (50%). A ANP pedia um percentual mínimo de participação na produção de óleo de 17,54%, e o consórcio ofereceu 70,2%. Além desse percentual, a União receberá um bônus de assinatura de R$ 3,125 bilhões.
No segundo bloco, o Titã, o consórcio formado pela ExxonMobil (64%) e a QPI (36%) saiu vitorioso. As empresas ofereceram à União uma participação de 23,49% sobre a produção de petróleo, enquanto o lance mínimo era de 9,53%. O bônus assinatura foi de R$ 3,125 bilhões
Estão sendo oferecidos ainda blocos nas áreas denominadas Pau-Brasil e Sudoeste de Tartaruga Verde. O volume estimado nos quatro blocos supera os 17 bilhões de barris.
“Agenda antinacional”
Onze empresas estrangeiras foram aprovadas para participar do certame. A única representante brasileira é a Petrobras. Em junho, a Petrobras já havia manifestado interesse de preferência pela área Sudoeste de Tartaruga Verde. Pelas regras na lei do pré-sal, caso a estatal brasileira não consiga arrematar esse bloco, poderá se consorciar às empresas vencedoras e obter uma participação de 30%, como operadora da exploração.
Para o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Felipe Coutinho, os certames contrariam o interesse nacional. Ele aponta a pressa para entregar o petróleo a multinacionais estrangeiras, às vésperas da eleição, como parte da “agenda antinacional” de Temer, que quer colocar o país em “novo ciclo colonial”.
O potencial do pré-sal pode ser medido pelo campo de Lula. São 133 poços que produzem 829 mil barris por dia, nível de produção de um país como a Colômbia. “Esperamos chegar a 1 milhão de barris por dia. Temos pelo menos mais duas décadas de uma história de sucesso para contar”, destacou o gerente-geral de gestão de contratos de produção da Petrobras, Daniel Pedroso, em palestra na Rio Oil ; Gas.
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração