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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Operação Gaeco prende Beto Richa e procura pelo suplente do Senador Álvaro Dias



O ex-governador do Paraná e candidato ao Senado Beto Richa (PSDB) foi preso nesta terça-feira em operação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado (MP-PR). Além de Richa, também foram detidos sua esposa, Fernanda Richa, e o seu ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo.

As prisões são temporárias, e atingem outras 12 pessoas ligadas a Richa. Eles são suspeitos de fraudar um programa de recuperação e abertura de estradas no interior do Paraná. Segundo o promotor do caso, a fraude ocorria com licitação dirigida para a realização dos serviços, mediante o pagamento de propina. O Gaeco também investiga suspeitas de lavagem de dinheiro.

Também nesta terça-feira, o ex-governador  foi alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal (PF), em mais uma fase da Lava Jato. Batizada de operação Piloto, codinome atribuído à Richa na planilha da Odebrecht, os policiais federais cumpriram mandado de busca e apreensão em sua residência, mas a sua prisão provisória, da sua mulher e assessores não têm relação com a Lava Jato.

Mais;Suplente de Alvaro Dias tem prisão decretada por desvios que envolvem Richa

 O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado acusa Richa de irregularidades no programa Patrulha Rural, que implementa o policiamento em áreas rurais do Paraná com viaturas 4X4. A ação foi batizada de Operação Piloto.

Além de Fernanda Richa, mulher do ex-governador e ex-secretária da Família e Desenvolvimento Social, e dos ex-secretários de Infraestrutura, de Assuntos Estratégicos e de Cerimonial. Celso Frare, empresário da Ouro Verde, responsável pela terceirização das frotas, também foi preso.

Ao mesmo tempo, o apartamento de Richa foi alvo de um mandado de busca e apreensão da Polícia Federal na 53ª fase da Lava Jato, que investiga uma propina de R$ 4 milhões paga pela Odebrecht em 2014. A vantagem indevida estaria relacionada a um processo de licitação para duplicar a rodovia PR-323, por meio de uma parceria público-privada.

Polícia fecha sede do grupo J. Malucelli no PR
A sede do Grupo J. Malucelli, que tem como proprietário  Joel Malucelli, suplente do senador Alvaro Dias (Podemos), teve a prisão decretada nesta terça-feira (11) na Operação Rádio Patrulha. Malucelli, porém, ainda não foi encontrado pelos policiais.Além de ser o proprietário do jatinho utilizado por ele em sua campanha presidencial de Álvaro Dias. 

A empresa foi fechada por volta das 6 horas desta terça-feira, no bairro Mossunguê, em Curitiba, por Policiais do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Funcionários do local, onde funciona a parte administrativa do grupo, a JM Equipamentos, a JM Energia e a redação do Paraná Portal, foram impedidos de entrar no prédio. O alvo das buscas e apreensão seria a J. Malucelli Equipamentos. Um mandado de prisão teria sido expedido contra o fundador do grupo, Joel Malucelli, mas ele estaria em viagem na Itália, de acordo com amigos do empresário.

Considerado um dos homens mais ricos do Paraná, Malucelli é dono de um grupo que possui mais de 40 empresas, com atuação em setores que vão da construção pesada ao futebol. Na área da comunicação, Malucelli é dono das afiliadas da Band, da BandNews e da CBN em Curitiba.

Malucelli é alvo da mesma operação do Gaeco que prendeu o ex-governador do Paraná e candidato ao Senado Beto Richa. O ex-governador é alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), em uma nova fase da Lava Jato. Na 53ª etapa da Lava Jato, a casa de Beto Richa é alvo de mandado de busca e apreensão. Ainda não há mais detalhes sobre o que motivou as prisões.

Além do ex-governador tucano do Paraná,  foram presos preventivamente outras 14 pessoas ligadas por fraudes no programa Patrulhas do Campo, destinado a manutenção de estradas no interior. Segundo o Gaeco, licitações do programa Patrulhas do Campo eram fraudadas em troca de propina para grupo de Richa.

1 Comentários:

Nilton disse...

Antigamente era assim: os "espertos"! enganavam a todos, todo tempo.
Hoje: eles podem enganar alguns por algum tempo.

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