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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Mais 3 distribuidoras da Eletrobras são vendidas por Temer: Preço da venda é de 50 mil



PREÇO DE VENDA DE R$ 50 MIL

Energisa fica com Eletroacre e Ceron e Grupo Oliveira leva a Boa Vista Energia

O governo Temer privatizou, nesta quinta-feira, mais três distribuidoras, em leilão realizado na sede da B3, em São Paulo. A Boa Vista Energia, de Roraima, foi vendida para a Oliveira Energia, uma empresa local do Amazonas que atua com geração de sistemas isolados. A distribuidora era considerada uma das mais difíceis, justamente por não estar interligada ao sistema elétrico brasileiro e depender de importações da Venezuela. A Oliveira Energia também foi a única interessada. O valor de venda é de R$ 50 mil por empresa (um valor simbólico que será pago à Eletrobras).

A compradora também deverá fazer um aumento de capital nas companhias que varia de empresa para empresa. No caso da Eletroacre, o total é de R$ 238,8 milhões. Para a Ceron, de R$ 253,8 milhões e, para a Boa Vista, de R$ 176 milhões.

As três privatizadas se somam à da Cepisa, do Piauí, à Equatorial, em um leilão individual realizado em julho deste ano. Além dessas distribuidoras, a Eletrobras tenta vender outras duas: a Amazonas Energia e a Ceal (Alagoas). No caso da empresa do Amazonas, que inicialmente seria ofertada junto com as demais companhias do Norte, o leilão foi adiado para 26 de setembro.

Dívida para o consumidor

O atraso ocorreu porque sua venda ainda enfrenta dificuldades, principalmente a aprovação de um projeto de lei que transfere uma dívida bilionária das distribuidoras à conta de luz do consumidor.

O governo avaliou que, no caso das demais empresas, os passivos não seriam tão problemáticos quanto para a Amazonas, que tem a maior dívida. Segundo analistas do setor elétrico, sem a aprovação desse projeto de lei, dificilmente a companhia atrairá investidores e poderá ser liquidada.

Já a venda da Ceal está parada por conta de uma disputa com o governo alagoano, que conseguiu uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a venda enquanto as negociações não fossem concluídas.

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