Executivos da JBS disseram ao Ministério Público que pagaram pelo menos R$ 60 milhões em propina para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014.
Segundo a delação premiada, em troca do dinheiro desembolsado, o tucano usou o mandato para "beneficiar diretamente interesses do grupo".
O exemplo citado no documento ao qual a Folha teve acesso foi de que Aécio teria ajudado na liberação de créditos de R$ 12,6 milhões de ICMS da JBS Couros e dos créditos de R$ 11,5 milhões de ICMS da empresa 'Da Grança', adquirida pela JBS na compra da Seara.
Há ainda informação de que a companhia ajudou a comprar partidos para entrarem na coligação da chapa candidata à presidência, encabeçada pelo PSDB – derrotada por Dilma Rousseff.
A colaboração dos funcionários do frigorífico foi homologada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal).
De acordo com os relatos aos procuradores, a empresa emitiu uma série de notas fiscais frias a diversas empresas indicadas pelo senador.
Há também a informação de que um primo do parlamentar, de nome Frederico Medeiros, foi o indicado para receber valores em espécie.Por causa da delação, Fachin determinou a suspensão do mandato de Aécio, além de proibir sua saída do país e qualquer comunicação com investigados ou réus.Seu primo e sua irmã, Andréa Neves, foram presos na operação Patmos, deflagrada nesta quinta (18).
RELATOS
Além da revelação do valor de propina pago em 2014, a JBS disse também que após a campanha presidencial de Aécio, naquele ano, "vendeu um imóvel superfaturado por R$ 17 milhões a pessoa indicada por Aécio com o fim de fazer chegar a Aécio o dinheiro".
O pagamento, segundo a delação, por meio de transferência bancária.Os executivos da empresa relataram também que em 2016 o senador pediu mais um valor de R$ 5 milhões.
TORNOZELEIRA
Segundo documentos da PGR (Procuradoria-Geral da República), o procurador-geral Rodrigo Janot chegou a pedir ao Supremo para determinar a utilização de tornozeleira eletrônica, como alternativa a um mandado de prisão – que também foi pedido, mas não aceito por Fachin.
Segundo a delação premiada, em troca do dinheiro desembolsado, o tucano usou o mandato para "beneficiar diretamente interesses do grupo".
O exemplo citado no documento ao qual a Folha teve acesso foi de que Aécio teria ajudado na liberação de créditos de R$ 12,6 milhões de ICMS da JBS Couros e dos créditos de R$ 11,5 milhões de ICMS da empresa 'Da Grança', adquirida pela JBS na compra da Seara.
Há ainda informação de que a companhia ajudou a comprar partidos para entrarem na coligação da chapa candidata à presidência, encabeçada pelo PSDB – derrotada por Dilma Rousseff.
A colaboração dos funcionários do frigorífico foi homologada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal).
De acordo com os relatos aos procuradores, a empresa emitiu uma série de notas fiscais frias a diversas empresas indicadas pelo senador.
Há também a informação de que um primo do parlamentar, de nome Frederico Medeiros, foi o indicado para receber valores em espécie.Por causa da delação, Fachin determinou a suspensão do mandato de Aécio, além de proibir sua saída do país e qualquer comunicação com investigados ou réus.Seu primo e sua irmã, Andréa Neves, foram presos na operação Patmos, deflagrada nesta quinta (18).
RELATOS
Além da revelação do valor de propina pago em 2014, a JBS disse também que após a campanha presidencial de Aécio, naquele ano, "vendeu um imóvel superfaturado por R$ 17 milhões a pessoa indicada por Aécio com o fim de fazer chegar a Aécio o dinheiro".
O pagamento, segundo a delação, por meio de transferência bancária.Os executivos da empresa relataram também que em 2016 o senador pediu mais um valor de R$ 5 milhões.
TORNOZELEIRA
Segundo documentos da PGR (Procuradoria-Geral da República), o procurador-geral Rodrigo Janot chegou a pedir ao Supremo para determinar a utilização de tornozeleira eletrônica, como alternativa a um mandado de prisão – que também foi pedido, mas não aceito por Fachin.
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