O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), interrompeu um discurso que fazia na manhã desta quarta-feira para discutir com um manifestante que defendia o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). A confusão ocorreu durante cerimônia de entrega de 1.198 apartamentos do programa "Minha Casa, Minha Vida", na Zona Sul da capital paulista. De dedo em riste, Doria disse para o homem “procurar sua turma em Curitiba”
O prefeito de São Paulo participava do evento ao lado de outros tucanos, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro das Cidades, Bruno Araújo. A participação da prefeitura no empreendimento que estava sendo inaugurado nesta quarta-feira se resumiu a fornecer o cadastro de moradores beneficiados. Estado e governo federal dividiram o custo da obra, orçado em R$ 118,3 milhões. A discussão começou logo após Doria dizer que estava entregando as chaves das novas casas às mulheres porque a “força delas ninguém segura”. O manifestante aproveitou o gancho para lembrar a ex-presidente.
— Força da Dilma para fazer as casas.
O manifestante também se referiu às autoridades presentes como “golpistas”. Ao ouvir a frase, Doria se exaltou:
Na sequência, ainda apontando o dedo indicador da mão direita para a direção de onde veio a crítica, mandou o manifestante ir embora.
— Vá embora procurar sua turma, vai procurar sua turma em Curitiba. O povo sabe quem é honesto e quem é decente — afirmou Doria, para, na sequência, pedir uma salva de palmas “para o Brasil”.
Não é a primeira vez que o prefeito paulistano bate boca com quem discorda dele. Em fevereiro, durante uma visita a um bloco de carnaval, quando foi chamado de “prefeito cinza”, por pintar, com essa cor, muros onde haviam grafites e pichações, respondeu a um manifestante de forma irônica:
— Viva o Lula, viva o PT, viva a corrupção, né?
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