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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Temer, Moreira Franco e o juiz que vai julgar os dois, jantam no Jaburu no domingo a noite



Michel Temer recebeu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes e  o secretário de Parcerias e Investimentos Moreira Franco,  para um jantar na noite deste domingo (22), no Palácio do Jaburu. Moreira Franco foi citado pelo  executivo Claudio Melo Filho, ligado à empreiteira Odebrecht,em delação como tendo recebido 3 milhões em propina

Segundo o Estadão, os dois conversaram sobre a morte trágica do ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava Jato no STF. Durante o jantar, Gilmar e Temer também falaram sobre o quadro político atual.

O encontro não constava na agenda oficial da Presidência, que, segundo a assessoria de imprensa do Planalto, só traz compromissos públicos de Temer, o que não seria o caso dessa visita.

De acordo com a assessoria do ministro, Gilmar teve uma "conversa de rotina" com Temer. O convite para o jantar partiu do próprio Temer, citado 43 vezes na Lava Jato

Gilmar é responsável por definir a pauta de julgamento do TSE e será um dos sete integrantes da Corte Eleitoral que votará neste ano no processo que pode levar à cassação da chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), reeleita em 2014.

No início deste mês, o ministro disse que tem "relações de companheirismo e diálogo" com Temer há mais de 30 anos.

Gilmar Mendes quer que Temer escolha relator da Lava Jato

Gilmar Mendes defende que o futuro relator da Lava Jato seja o ministro que será nomeado pelo presidente Michel Temer num prazo de 30 dias como substituto do ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo na última quinta-feira (19). A informação é da coluna de Lauro Jardim de sábado (21).

Para Gilmar, a distribuição de uma relatoria entre os ministros que já compõem a Corte deveria se restringir a processos de urgência. Na interpretação dele, essa urgência não se aplica à Lava Jato, mesmo diante do fato de que o ministro Teori estava prestes a homologar os 77 depoimentos de delação premiada de executivos da empreiteira Odebrecht, nos quais constam citações a políticos que teriam recebido doações de campanha com suspeitas de origem ilícita, incluindo Temer.

TSE

No âmbito do TSE, Gilmar preside a Corte que julgará o processo sobre a chapa Dilma-Temer, e que pode levar à sua cassação. Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e seu companheiro de chapa, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas, por unanimidade, no TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB questionou a aprovação por entender que há irregularidades nas prestações de contas apresentadas por Dilma. Conforme entendimento atual do TSE, a prestação contábil da chapa é julgada em conjunto.

1 Comentários:

Chico Garcia disse...

Desmilitarização. O Brasil precisa debater a herança da ditadura no sistema policial

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