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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Dilma: Prisão de líder do MTST é 'inaceitável'



Boulos foi detido pela Polícia Militar após reintegração de posse em um terreno particular na Rua André de Almeida, em São Mateus, na zona leste de São Paulo, na manhã desta terça)

A presidente Dilma Rousseff emitiu nesta terça-feira, 17, nota considerando "inaceitável" a prisão do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, e disse que o ato representa uma perseguição aos movimentos sociais.

Boulos foi detido pela Polícia Militar quando tentava negociar a reintegração de posse em um terreno particular na Rua André de Almeida, em São Mateus, na zona leste de São Paulo, na manhã desta terça). Segundo o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), ao menos 6 mil  famílias moravam no local, conhecido como Ocupação Colonial em São Mateus. Boulos foi detido sob as acusações de desobediência civil.Os moradores acompanhados por Boulos pediram para os oficiais de Justiça aguardarem a análise do pedido do Ministério Público de suspensão da ação de reintegração de posse, mas não conseguiram. Às 8h20, a Polícia Militar avançou. Bombas de gás lacrimogêneo e gás de pimenta foram usados na ação. O terreno é de propriedade particular e cerca de 6 mil pessoas vivem há um ano e meio no local.
"A prisão do líder do MTST, Guilherme Boulos, é inaceitável. Os movimentos sociais devem ter garantidos a liberdade e os direitos sociais, claramente expressos na nossa Constituição cidadã, especialmente, o direito à livre manifestação", escreveu Dilma.

 Dilma disse que  prender o líder evidencia um forte retrocesso. "Mostra a opção por um caminho que fere nossa democracia e criminaliza a defesa dos direitos sociais do nosso povo", afirmou.

Outras manifestações

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ)manifestou pelas redes sociais apoio a Boulos, afirmando que o líder estava mediando conflitos em defesa dos direitos sociais. "Mais uma prisão arbitrária da polícia de São Paulo que só confirma o estado de exceção que estamos vivendo", disse o senador. Outros parlamentares da oposição já haviam se manifestado na Câmara dos Deputados.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) disse que a prisão foi injusta e covarde. "A truculência da tropa de choque da Polícia Militar, que usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra homens, mulheres, idosos e crianças na manhã desta terça-feira (17), foi absurda e desnecessária", afirmou

A policia do Alckmin não prende ladrão de merenda...Os corruptos do trensalão, do mensalão tucano...

 Na manhã desta terça-feira (17), Guilherme Boulos, coordenador do MTST, foi detido pela PM tucana do golpista Geraldo Alckmin. Boulos dirigiu-se a uma ocupação em São Mateus, zona leste de São Paulo, em solidariedade a 700 famílias que seriam expulsas de suas moradias pela polícia em uma reintegração de posse. O coordenador do MTST negociava com a polícia quando foi detido pela PM, sob a alegação de que estaria incitando a violência.

O militante falou com o blogueiro Leonardo Sakamoto minutos depois de sua detenção. Segundo ele, policiais mencionaram um ato no ano passado perto da casa de Michel Temer, dizendo que teriam horas de gravação do dirigente em caminhões de som. Ou seja, Boulos foi detido por militar e se expressar, preso por militar em um movimento popular.

Prisões arbitrárias contra lideranças e militantes de movimentos populares, sindicatos e partidos de esquerda estão no roteiro da direita golpista. O golpe foi desfechado pela direita para impor duras derrotas aos trabalhadores, fazendo o povo pagar pela crise dos capitalistas. Para obrigar o povo a se sacrificar pelo lucro dos capitalistas, a burguesia está alterando o regime político no Brasil depois de dar um golpe de Estado. Querem um regime mais duro para reprimir a população em geral e impor um programa político de devastação do País, de ataques às condições de vida das massas e de entrega do patrimônio nacional.

Na medida que o golpe se aprofunda, ações autoritárias como essa serão mais comuns. É preciso criar comitês de autodefesa, contra o golpe de Estado e contra a direita. É preciso exigir a liberdade para Guilherme Boulos e todos os presos políticos..Aécio volta para Minas...O senador, é motivo de chacota por não ter conseguido eleger o primo

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